A cidade de Araraquara, interior de São Paulo, pode se gabar de ter uma das ótimas bandas cover – ou melhor… “bandas tributo”, como observa o Beto Neves. Ele nos concedeu essa simpática entrevista, onde nos conta um pouco da sua história, da proposta da banda, do seu programa Beatlemania e sobre a sua segunda participação na BH Beatle Week, que acontece entre os dias 03 e 07 de agosto.
Há quanto tempo existe a banda Beatles Again?
A Beatles Again existe desde Abril de 1993, portanto completamos 23 anos há alguns meses. Toco Beatles desde meus 13-14 anos, nos anos sessenta. Inicialmente no piano, depois no violão e guitarra. Já tinha tido vários grupos, de MPB, Jazz, mas foi já chegando nos meus 40 anos que fiz minha primeira apresentação tocando só Beatles, no Clube Araraquarense, da minha cidade, a pedido da diretoria do clube que sabia da minha paixão pela banda inglesa. Aí nasceu a Beatles Again, e desde então nunca mais paramos, com muitas apresentações e historias para contar ao longo de todos estes anos. Uma das passagens que mais nos marcou foi nossa participação no Beatles Festival de 2001, em Ribeirão Preto, quando, entre 104 bandas inscritas de todo o pais e várias eliminatórias, ficamos entre os três finalistas.
Que equipamento vocês usam?
Na Beatles Again procuramos privilegiar mais o som do que o visual ou gestual, ou seja, não somos uma banda cover, e sim uma banda tributo aos Beatles. Recentemente fizemos um show em que mesclamos musicas com os arranjos e instrumentos originais dos Beatles, com versões acústicas com uso de instrumentos como Ukelele , acordeon, baixolão acústico e até viola caipira – é o nosso show “Beatles Again Eletrico-Acústico”, de 2014. Algumas músicas deste show vão entrar no set list do nosso show no Espaço CentoeQuatro ai na BH Beatle Week. Quanto aos instrumentos, usamos vários originalmente usados pelos Beatles, como os baixos Hofner e Rickenbaker, guitarras Rickenbaker de 6 e 12 cordas e Gretsch, violão Epiphone J160, gaita Honner.
Vocês vão tocar pela segunda vez na BH Beatle Week. Qual a expectativa? O que se lembram de 2015?
Recebemos com muita alegria o convite para voltar a BH neste festival fantástico, e desta vez com dois shows, dia 5/08, sexta, no Lord Pub, e dia 6/08, sábado, no espaço CentoeQuatro. Preparamos dois shows distintos para as duas noites, sendo que no Lord Pub teremos um set list mais dançante e agitado, com algumas baladas para os românticos de plantão. No CentoeQuatro teremos, como eu disse, algumas musicas em versões acústicas e alguns clássicos em versões originais dos Beatles, como a maravilhosa “She’s leaving home” e o medley final do Abbey Road. Em ambos os shows teremos algumas musicas de carreiras solo dos quatro Beatles, que para nós também fazem parte do universo musical Beatle.
Quanto ao ano passado, tocamos no Lord Pub, e temos muito boas lembranças do show, com uma plateia vibrante que nos ajudou a fazer um show com muita alegria do começo ao fim. Pudemos constatar in loco o que já escutávamos – BH é a cidade mais Beatlemaniaca do Brasil!
Como pintou a idéia do programa Beatlemania? Como funciona? Você faz tudo?
Em 2013 recebi o convite de um amigo que é coordenador de uma rádio universitária aqui de Araraquara, a Uniara FM, para fazer um programa sobre Beatles. Após alguns meses resolvi topar o desafio e lançamos um programa piloto, que teve grande aceitação. Desde então seguimos com o programa semanal, que vai ao ar nas quintas as 21h, com reprise aos domingos as 19h. O programa tem muitas sessões como História dos Beatles, Beatles em outros ritmos, Álbum do Dia, Beatles em outras línguas, Songfacts (historia de cada musica), entre outras. Em agosto agora completamos 3 anos de programa, que tem grande audiência aqui no interior de São Paulo , e em todo o Brasil , com a transmissão pela Internet. Com a recente parceria com o Portal Beatles Brasil, que desde este mês de Julho passou a retransmitir o programa, temos certeza que o alcance do Programa Beatlemania vai aumentar bastante, alcançando os Beatlefans pelo Brasil afora, e pelo mundo.
Você se lembra como conheceu os Beatles?
Sim, me lembro. Eu tinha uns onze anos e estava passando as férias em São Carlos na casa de meus avós. Estava andando no centro da cidade com uma tia minha, tia Cecília, quando ao passar em frente a uma loja de discos escutei uma música que chamou minha atenção, e quis saber o que era – era “She loves You” – foi paixão à primeira vista, ou à primeira ouvida. Minha tia comprou o compacto para mim, e aí começou toda minha história com os Beatles, que dura até hoje.
Dos shows de Paul e Ringo no Brasil, em quais você foi? Quais as melhores lembranças?
Fui a cinco shows do Paul no Brasil – o do Maracanã, de 21 de abril de 1990, o do Guiness Book, meu primeiro e inesquecível show do Paul, e ainda em 1993 no Pacaembu, em 2010 no Morumbi, em 2011 no Engenhão, em 2013 em BH, e em 2014 no Allianz Parque em São Paulo. Assisti um show do Ringo, em 2011, na sua primeira vinda ao Brasil. Os que mais me marcaram foram o do Maracanã, o primeiro, achei que a marquise do Maracanã fosse desabar de tanto que o povo pulava, e o de BH, onde ele estreou quatro músicas ao vivo – “Your Mother Should Know”, “Hi Hi Hi”, “All Together Now” e principalmente “Being For The Benefit of Mr Kyte”, por se tratar de música basicamente de John Lennon. Foi incrível!
Você também costuma viajar pro exterior, para conferir shows e eventos importantes. O que tem visto ultimamente?
Estive recentemente (em Abril deste ano) em Londres para assistir o especulo The Sessions, Abbey Road, no Royal Albert Hall, onde foi recriado cenograficamente o estúdio 2 de Abbey Road, com encenação de sessões de gravações dos Beatles. Foi um espetáculo visualmente muito bonito, mas quanto à parte sonora, de execução, me decepcionou um pouco, acho que estou ficando exigente. E um espetáculo que não se pode deixar de ver é o Love, no Mirage de Las Vegas, que acaba de completar dez anos em cartaz. Imperdível !
Voltando ao programa, você acaba de fechar uma parceria com o Portal Beatles Brasil. Desde quando conhece o site?
Conheço o site Beatles Brasil há uns 10 anos, e achava incrível termos um site no Brasil (na época era bastante incomum e o Facebook nem existia) exclusivamente dedicado aos Beatles. Desde então acompanho sempre as reportagens e seções do site, acho muito bom. Fiquei muito feliz com a parceira fechada para a divulgação do Programa Beatlemania, e tenho certeza que os Beatlemaniacos ligados no Portal vão gostar de mais esta novidade no portfolio do site.
Me fale um pouco sobre a Beatlemania aí em Araraquara. Tem muitos beatlemaníacos aí? Acontecem muitos shows?
Araraquara é uma cidade com muita gente ligada nos Beatles, e isto tem um pouco a ver com nossa história (banda Beatles Again) na cidade e região. Araraquara tem 250 mil habitantes, é uma cidade média, e o pessoal se liga muito nas coisas da própria cidade. Quando estivemos participando do Beatles Festival em 2001, a cidade inteira acompanhava, saia nos jornais, e quando fomos para a grande final houve até uma caravana da cidade para nos assistir em Ribeirão Preto. Nos nossos shows em Araraquara e região chegamos a levar duas mil pessoas, de todas as idades, ligadas nos Beatles. E isto está aumentando. Recentemente fizemos um grupo no Facebook chamado Beatles Araraquara, que em poucas semanas já tem 700 pessoas. Quem se interessar pode pedir o ingresso, serão muito bem-vindos.
Os Beatles seguem conquistando as novas gerações. E aí em casa, você passou a magia para filhos e netos?
Tenho quatro filhos e dois pequenos netos. Todos amam os Beatles, e três dos meus filhos são músicos, e as vezes tocam comigo nos shows da minha banda. Quanto aos meus pequenos Alice e Pedrinho, já assistem Beatles na tela do computador no meu colo, e ficam vidrados. Acho que está no sangue !
domingo, 31 de julho de 2016
terça-feira, 19 de julho de 2016
Entrevista: Rafael Godoi, da banda Triskell
Os Beatles sempre influenciaram músicos de todo lugar do mundo a formarem novas bandas, com som inspirado nos álbuns que eles lançaram nos distantes anos 60 – e depois, em suas carreiras solo. Não é diferente no Brasil. Exemplo disso é Rafael Godoi, músico de talento ímpar, beatlemaníaco de carteirinha, que sempre tocou Beatles em todas as bandas que já formou – e até já venceu um concurso Beatles Cover como melhor músico solo! Seu empreendimento e paixão no momento é a banda Triskell, que embora tenha pouco tempo de carreira, já gravou um excelente álbum de estréia, faz shows direto (inclusive algumas dezenas na Europa) e acaba de lançar seu primeiro videoclipe. Sem falar que é colaborador do Portal Beatles Brasil desde o primeiro ano (há cerca de 15 anos) e um dos caras mais queridos da Beatlemania nacional. Conheça essa figuraça!
Por José Carlos Almeida
Rafael Godoi no Facebook: www.facebook.com/rafael.godoi
No disco da Triskell há uma música, “Down In Liverpool”, em homenagem aos Beatles. Todos da banda são fãs dos Beatles?
Sem dúvida! Tocamos, comemos e respiramos Beatles. São a razão de estarmos juntos em primeiro lugar. São a razão de eu ter começado essa jornada, aos 10 anos de idade. Quando estive em Liverpool pela primeira vez, em 1999, tive meio que uma epifania. Na letra da música eu tento decorrer sobre ela, além de também comentar sobre o árduo caminho que um músico ou uma banda deve percorrer. Como já dizia um certo baterista, ‘you got to pay your dues if you want to sing the blues’.
Apesar de não ser uma banda cover, em quase todo show vocês tocam músicas dos Beatles, certo?
Em todo show! Algumas, fazemos releitura, outras tentamos deixar mais parecida com o original. Sempre que possível, tentamos encerrar o show com o Abbey Road Medley. Fizemos isso no show de lançamento do disco, com vários convidados, entre eles Bia Mendes (ex-vocalista dos Mutantes), Vitor Trida e Marcelo Gross, da Cachorro Grande. Mas nossa favorita é a versão de ‘1985’ de Band on the run, da carreira solo do Paul.
Por falar em cover, na década passada você já venceu um festival competitivo como o melhor cover dos Beatles. Fale mais sobre isso, por favor.
Ah, isso foi em 2002, poxa vida! A verdadeira história é que eu tinha uma banda no interior, a Cazzo Pazzo, e logicamente tocávamos muito Beatles. Nossa única pretensão era poder tocar aqui na capital. Porém, depois das apresentações da banda, o organizador e hoje um muito querido amigo, Marco Antonio Mallagoli, me convidou para participar também como cantor solo, e fui vencedor. O Marco foi uma das primeiras pessoas que me fizeram acreditar que seria possível seguir em frente com a carreira, devo muito a ele! E poxa, tocar no Cavern é indescritível, né? Como fui acompanhado somente do baterista, o gerente do Cavern, um simpático senhor chamado Alex McKechnie (e amigo de juventude de um certo John Lennon), se prostou a tocar baixo conosco. Eu não consegui terminar de cantar “I saw her standing there”, tamanha emoção.
Você costuma ir sempre fazer shows na Europa. Pretende ir com a Triskell algum dia?
Nós fomos! Fomos no ano passado. Foi um puta barato! Foi a primeira vez do Wendel e do Ed na Europa, e participamos do Fringe Festival de Edimburgo, na Escócia, foi de estourar os miolos! Aproveitamos e lançamos o nosso disco por lá. Fizemos uns 25 shows na Escócia e depois fomos para a Irlanda. Talvez iremos voltar ainda esse ano pra lá, fomos convidados!
Você já tocou com os Mutantes, certo? Como foi a experiência? O Sergio e o Arnaldo já conhecem a banda Triskell?
Sim, toquei trombone em algumas ocasiões. Tem até no disco Haih! O Arnaldo eu não sei, faz tempo que eu não falo com ele diretamente, sabe, mas o Sérgio acompanhou até certo ponto as gravações do disco, uma vez que o Vinícius Junqueira (atual baixista dos Mutantes) foi quem coordenou, nos gravou, tocou todos os baixos e nos co-produziu, por conseguinte, em seu próprio estúdio, no Rio de Janeiro. Ele é um anjo, e um dos melhores músicos com quem já trabalhei. E o Sérgio dava uns pitacos remotamente. Aliás, aqui coloco uma pequena curiosidade que nos deixou muito felizes: na canção “Cool thing to be”, usamos a mesma caixa de bateria que fora usada na gravação dos Mutantes e seus cometas no país dos baurets, de 1972!
Além dos Beatles, você deve curtir muita coisa boa. Que sons você tem ouvido nos últimos tempos, o que indica pros bons roqueiros?
Putz, bixo, é foda proque sou beatlemaníaco mesmo. Daí vou e digo que, além de Beatles, ouço Lennon solo, Macca solo, Ringo, George, Travelling Wylburys e até Dirty Mac. Mas, sério, vamos lá. Eu tento ficar antenado com o que está acontecendo, sabe? Nós gostamos muito do Tame Impala, Black Keys, essas coisas. Lá na Escócia tivemos a oportunidade de trabalhar com os Dark Jokes, que é uma das maiores bandas de lá, e eles até vieram pra cá tocar com a gente. Lá tem muito neo folk/prog bom também, como Jacob’s Pillow, do nosso amigo Tam Ferguson, uma baita banda. Muito de nossa inspiração vem do folk céltico também. Outros dois artistas amigos que gostaria de mencionar aqui são o Johnny Fox, da Irlanda, e o Charlie Coombes, ex-Supergrass, que mora aqui em São Paulo e está para lançar um novo disco também. Enfim, tenho uma longa lista de amigos que valeria a pena demais mencionar.
Seria capaz de listar seus, digamos, 10 álbuns favoritos de todos os tempos? Quantos deles seriam dos Beatles?
Vamos desconsiderar os Beatles, senão seriam todos deles. Vou falar 12, mas sem nenhuma ordem de preferência, ok?
01 – Skiffle Sessions – Van Morrison, Chris Barber e Lonnie Donegan – Live in Dublin – 1995
02 – Ray Charles – 1957
03 – Bad – Michael Jackson – 1987
04 – Zé Ramalho – 1977
05 – Morphine – Cure for Pain – 1993
06 – Jimi Hendrix Experience – Axis: Bold as Love – 1967
07 – Leadbelly – Leadbelly sings folk songs – 1989
08 – Roy Orbison – Mistery Girl – 1989
09 – Oasis – Definetely Maybe – 1994
10 – Nirvana – In Utero – 1993
11 – Mutantes – 1969
12 – Chuck Berry – Chuck Berry’s Gonden Hits – 1967
A partir de 2010 passamos a ter um monte de shows de Paul e Ringo. Em quantos você foi? O que sentiu ao ver dois Beatles ao vivo?
Vi o Paul 4 vezes, e o Ringo 2 vezes, todas aqui em São Paulo. Foi indescritível, os melhores da minha vida. Foi mais que mágico. Dei até uma entrevista para o Estado por conta do primeiro show do Paul em 2010 por aqui, foi uma visão, um disco-voador que desceu, e ele mudou minha vida novamente. O do Ringo foi engraçado, porque fiquei amigo do staff dele, saímos juntos e tudo mais, fizemos uns vídeos bem divertidos.
Te conheci através do Portal Beatles Brasil, na época das listas de discussões. Lembra como conheceu o site?
Lembro sim! Foi logo em 2002. Por mais de uma década, foi o único site em que entrava diariamente, sério. Eu entrei para a lista de discussões, e nunca mais saí. Fiz lá amigos para a vida toda. E depois comecei a dar uns pequenos pitacos também, hehehe
Quais os planos da Triskell para o futuro? Há algum novo álbum sendo planejado? Novos clipes? E shows, como está a agenda da banda pro resto do ano?
Bem, acabamos de lançar um novo vídeo semana passada, para a canção Girl with a good heart. (https://www.youtube.com/watch?v=DtPax_VsB_A) Mas já tem um outro para entrar, está bem próximo! Logo faremos o lançamento em nosso canal no youtube (https://www.youtube.com/channel/UCHcAG1MbK3179WzP9mleYMQ). Há um novo álbum sendo germinado sim! Com grandes novidades também! Esperamos entrar em estúdio esse ano ainda. Temos alguns shows legais nesse mês, a maioria em São Paulo mesmo, mas estamos montando uma agenda para o sul e nordeste muito em breve. Quem quiser nos acompanhar, pode entrar no site www.triskellband.com que nossa agenda está sempre sendo atualizada. Lá também é possível ouvir o disco todo!
Gostaria de encerrar agradecendo demais o nosso querido portal Beatles Brazil por nos conceder esse espaço para divulgarmos nossa música, Muito obrigado a todos os envolvidos, em especial ao irmão José Carlos Almeida! Um abraço a todos, e nos deixem saber o que acharam de nossa música nas plataformas digitais!
Keith Richards: “os Beatles não eram tão bons tocando ao vivo”
Depois de um show no estádio Candlestick Park, em São Francisco (EUA), em 1966, os Beatles decidiram que iriam deixar de se apresentar e fazer turnês. A escolha pode ter tido muitos motivos e deixado fãs desolados, mas para Keith Richards, guitarrista dos Rolling Stones, eles não eram tão bons tocando ao vivo.
“Musicalmente, os Beatles tinham um som adorável e ótimas canções. Mas ao vivo? Eles nunca chegaram lá”, opinou o músico em entrevista à “Radio Times” para divulgar o documentário da BBC2 “Keith Richards: A origem da espécie” (tradução livre), que fala sobre a sua infância.
Richards disse ainda que apreciava a amizade com os Beatles, mas que os “excomungou” quando o grupo inglês passou a seguir o guru espiritual Maharishi Mahesh Yogi, que conheceram na Índia em 1967.
“Ele era a porra de um enganador. Mas você tem que pensar, o que ser os Beatles fez aos Beatles? Eles queriam outra pessoa para tirá-los dali. Eles não queriam mais ser Deus, então eles se ligaram ao Maharishi”.
Anunciando o fim das turnês dos Beatles, John Lennon e George Harrinson explicaram à imprensa que não era mais divertido fazê-lo, e que o som amplificado para grande público era muito ruim. Outra razão seria o barulho dos fãs, que prevalecia sobre o dos instrumentos. Em 1969, no entanto, eles fizeram um último show ao vivo no telhado da empresa Apple Corps, em Londres.
O documentário será o principal produto do programa “My Generation”, que traça a história da música ao longo das décadas. O filme é dirigido por Julian Temple, que já rodou as cinebiografias de Joe Strummer, do The Clash, e da banda Sex Pistols.
Fonte: O Globo
BH Beatle Week 2016: coquetel de lançamento no Ouro Minas Hotel
Na última sexta-feira o Ouro Minas Palace Hotel organizou um belo evento, marcando o lançamento da BH BEATLE WEEK e o início dessa ótima parceria. O coquetel aconteceu na suíte onde Paul McCartney se hospedou em sua passagem pela capital mineira, no ano de 2013. Com pocket show de Aggeu Marques, nosso festival foi agraciado com o selo Internacionaliza BH, que reconhece e destaca os benefícios do processo de internacionalização para a cidade!
Já garantiu seus ingressos? Alguns dias já estão com mais de 95% de lotação! Acesse http://goo.gl/Eq9KU4 e confira a programação.
Duas lendas do Rock se encontram: Paul McCartney e Bob Weir em Boston
Os roqueiros de Boston, cidade dos EUA próxima a New York, podem se considerar felizes: presenciaram na mesma semana dois shows do Dead and Company (uma versão atual do Grateful Dead, sem Jerry Garcia, liderada pelo seu parceiro Bob Weir) e, como se não bastasse, ainda presenciaram um encontro histórico!
Pela primeira vez essas duas lendas do Rock se encontraram ao vivo: Paul McCartney recebeu Bob Weir como convidado no show do Fenway Park nesse sábado, para juntos, tocarem uma versão diferentona de “Hi Hi Hi” (mais lenta que a normal) e “Helter Skelter”. O jogador de Futebol Americano Rob “Gronk” Gronkowski também subiu ao palco para tocar air guitar (guitarra imaginária) durante esta última música, criando um momento realmente engraçado. Veja um trecho de “Hi Hi Hi”:
sexta-feira, 15 de julho de 2016
Yoko Ono convida latinas a participarem de exposição sobre machismo
A exposição Dream Come True é uma grande retrospectiva da obra de Yoko Ono. Em cartaz no MALBA, em Buenos Aires, a mostra é composta por 80 trabalhos da artista, dentre objetos, filmes, vídeos e instalações produzidas entre a década de 60 e o presente. Como parte da exposição, a artista convida as mulheres latino-americanas a falarem sobre algum tipo de violência machista que já tenham sofrido.
No site da mostra, Ono indica que as interessadas devem enviar um pequeno texto, escrito em sua própria língua e em primeira pessoa, junto com uma foto de seus olhos. É possível enviar os depoimentos neste link, até 16/10. As histórias são impressas e penduras por fios na instalação Resurgiendo, que integra a exposição. Ao longo da mostra, as histórias irão se renovando, numa obra em constante mutação. Posteriormente, a instalação seguirá para outros países e continuará ampliando seu tamanho. Ono também lançará um livro sobre o projeto, no qual os depoimentos serão publicadas.
Os diversos testemunhos já recolhidos registram situações de violência doméstica, preconceito e abuso moral. Em um deles, uma depoente afirma: “Subestimaram meu intelecto por ser mulher, tentaram destruir minha auto-estima, mas não conseguiram. Estou muito orgulhosa do meu gênero”. Em outro, uma mulher fala sobre a sensação de medo e vulnerabilidade que sente todos os dias ao caminhar nas ruas. Os relatos podem ser lidos no Flickr da artista. Fonte: Brasileiros
No site da mostra, Ono indica que as interessadas devem enviar um pequeno texto, escrito em sua própria língua e em primeira pessoa, junto com uma foto de seus olhos. É possível enviar os depoimentos neste link, até 16/10. As histórias são impressas e penduras por fios na instalação Resurgiendo, que integra a exposição. Ao longo da mostra, as histórias irão se renovando, numa obra em constante mutação. Posteriormente, a instalação seguirá para outros países e continuará ampliando seu tamanho. Ono também lançará um livro sobre o projeto, no qual os depoimentos serão publicadas.
Os diversos testemunhos já recolhidos registram situações de violência doméstica, preconceito e abuso moral. Em um deles, uma depoente afirma: “Subestimaram meu intelecto por ser mulher, tentaram destruir minha auto-estima, mas não conseguiram. Estou muito orgulhosa do meu gênero”. Em outro, uma mulher fala sobre a sensação de medo e vulnerabilidade que sente todos os dias ao caminhar nas ruas. Os relatos podem ser lidos no Flickr da artista. Fonte: Brasileiros
Paul, Ringo, Yoko, Olivia e Sean se encontram no Cirque du Soleil, em Los Angeles
Paul McCartney, Yoko Ono, Ringo Starr, Olivia Harrison e Sean Lennon se encontraram na última quinta-feira, 14. A família Beatles marcou presença no show especial do The Beatles Love, espetáculo do Cirque Du Soleil em Las Vegas, comemorando os 10 anos de apresentações com a trilha sonora da banda britânica.
Sean Lennon, filho de Yoko Ono e John Lennon, registrou o encontro da mãe com Paul nos bastidores do tapete vermelho. “Bastidores do The Beatles Love Show. Apenas relaxando em família…”, disse ele na legenda do Facebook.
quinta-feira, 14 de julho de 2016
Documento do rompimento entre os Beatles e Allen Klein será leiloado
Um documento datado de 1977, formalizando o rompimento dos Beatles com o empresário Allen Klein deverá ser vendido em breve, anunciou a casa de leilões Moments in Time.
A vigência do tal contrato teve seu fim em 1973, quando, principalmente Paul McCartney (mas também os outros três Beatles) decidiram romper com Klein após desconfiarem do último empresário dos Beatles. Nele, constava um acordo assinado por todos (menos McCartney), no qual os representantes da Apple e da ABKCO (empresa de Klein) conseguiram arrecadar da antiga gravadora cerca de 19 milhões de dólares, referentes a direitos autorais e royalties não pagos. Foi considerada uma empreitada muito bem sucedida na época. A grana foi dividida entre o empresário e os quatro membros dos Beatles. No entanto, os Beatles só conseguiram se livrar definitivamente de Klein quatro anos depois.
Segundo informações, espera-se arrecadar com a venda do documento histórico cerca de 95 mil dólares.
A vigência do tal contrato teve seu fim em 1973, quando, principalmente Paul McCartney (mas também os outros três Beatles) decidiram romper com Klein após desconfiarem do último empresário dos Beatles. Nele, constava um acordo assinado por todos (menos McCartney), no qual os representantes da Apple e da ABKCO (empresa de Klein) conseguiram arrecadar da antiga gravadora cerca de 19 milhões de dólares, referentes a direitos autorais e royalties não pagos. Foi considerada uma empreitada muito bem sucedida na época. A grana foi dividida entre o empresário e os quatro membros dos Beatles. No entanto, os Beatles só conseguiram se livrar definitivamente de Klein quatro anos depois.
Segundo informações, espera-se arrecadar com a venda do documento histórico cerca de 95 mil dólares.
Paul McCartney promete novo álbum para 2017
“O que combinei com meu agente foi o seguinte: acho que os últimos show serão em outubro. Depois disso, eu não quero mais nenhum compromisso neste ano. Gostaria de lançar um novo álbum no ano que vem”. Assim Paul McCartney anunciou essa ótima novidade, em entrevista ao The Washington Post.
É bem provável que no lançamento conste a música composta em São Paulo, em 2014, durante um dia de folga que teve na Out There Tour. Segundo informações, haverá também uma música animadinha, com participação de Lady Gaga. Vamos aguardar!
Paul McCartney vai relançar o álbum Flowers In The Dirt
Muitos fãs criticaram o novo lançamento de Paul McCartney, PURE McCARTNEY, por não haver músicas do álbum Flowers In The Dirt, de 1989. Mas agora surge o verdadeiro motivo: ele está preparando o relançamento desse álbum, seguindo uma sequência de relançamentos da sua carreira solo.
Para os brasileiros, é um álbum muito especial, pois foi na sua turnê que o ex-beatle pisou nas nossas terras pela primeira vez, para duas apresentações apoteóticas no Maracanã. O álbum trazia pelo menos dois megahits: “My Brave Face” (que levou o disco ao topo das paradas britânicas) e “This One”, que mereceu um belíssimo videoclipe, estrelado por ele e Linda McCartney.
Na verdade, a ausência de músicas foi justificada pelo próprio Paul: “Ele está prestes a ser reeditado. É o nosso próximo grande box. Estamos trabalhando nele no momento. Assim evitaríamos isso”.
O álbum também lançou uma ótima parceria, entre ele e Elvis Costello. Além das faixas do disco, o box também deverá apresentar as demos feitas pelos dois: “Lançaremos essas demos como parte deste pacote. Não tenho certeza que eu deveria dizer isso. Você que é fã de Flowers In The Dirt, terá um versão muito boa saindo. Nós mostramos tudo a Elvis e ele ficou muito satisfeito”, declarou.
No album também estão músicas muito queridas pelos maccafans, como “Figure Of Eight”, “Put It There” e “We Got Married”, todas incluídas na turnê The Paul McCartney World Tour iniciada em 26 de setembro de 1989, passando pelos EUA, Europa, Japão e… Brasil! Aliás, por aqui, entrou para o Guinness Book, com um shows de 184 mil pessoas na plateia do Estádio do Maracanã – o maior concerto pago da história. A turnê também gerou um ótimo álbum ao vivo, o Tripping The Live Fantastic, duplo, mas que no Brasil foi lançada em versão simples (“Highlights”, incluindo uma faixa gravada aqui: The Long And Winding Road. Esse aí bem que podia ser relançado por agora também.
Para os brasileiros, é um álbum muito especial, pois foi na sua turnê que o ex-beatle pisou nas nossas terras pela primeira vez, para duas apresentações apoteóticas no Maracanã. O álbum trazia pelo menos dois megahits: “My Brave Face” (que levou o disco ao topo das paradas britânicas) e “This One”, que mereceu um belíssimo videoclipe, estrelado por ele e Linda McCartney.
Na verdade, a ausência de músicas foi justificada pelo próprio Paul: “Ele está prestes a ser reeditado. É o nosso próximo grande box. Estamos trabalhando nele no momento. Assim evitaríamos isso”.
O álbum também lançou uma ótima parceria, entre ele e Elvis Costello. Além das faixas do disco, o box também deverá apresentar as demos feitas pelos dois: “Lançaremos essas demos como parte deste pacote. Não tenho certeza que eu deveria dizer isso. Você que é fã de Flowers In The Dirt, terá um versão muito boa saindo. Nós mostramos tudo a Elvis e ele ficou muito satisfeito”, declarou.
No album também estão músicas muito queridas pelos maccafans, como “Figure Of Eight”, “Put It There” e “We Got Married”, todas incluídas na turnê The Paul McCartney World Tour iniciada em 26 de setembro de 1989, passando pelos EUA, Europa, Japão e… Brasil! Aliás, por aqui, entrou para o Guinness Book, com um shows de 184 mil pessoas na plateia do Estádio do Maracanã – o maior concerto pago da história. A turnê também gerou um ótimo álbum ao vivo, o Tripping The Live Fantastic, duplo, mas que no Brasil foi lançada em versão simples (“Highlights”, incluindo uma faixa gravada aqui: The Long And Winding Road. Esse aí bem que podia ser relançado por agora também.
Paul McCartney compôs uma música no Brasil
Paul McCartney concedeu uma entrevista ao jornal The Washington Post (EUA) no dia 8 de julho, onde fez uma revelação muito importante – pelo menos pra nós, brasileiros. Segundo ele disse, em 2014, em algumas horas de folga que teve, compôs uma música… em São Paulo!
Ele mandou essa ótima novidade ao responder uma pergunta sobre o método e rotina que ele usa para compor. Segundo Paul, está cada vez mais difícil arrumar tempo para criar novas canções. “Estávamos em São Paulo, acho que no ano passado [na verdade, foi no ano retrasado]. Tive um dia de folga com absolutamente nada para fazer. Minha esposa Nancy não foi comigo. Eu dormi à noite, me levantei e de repente eu tinha três ou quatro horas com nada para fazer. Esse é o momento ideal. Então, eu escrevi uma canção nesse período”.
Paul não revelou detalhes sobre que música seria essa, nem se utilizou mais tempo livre para compor nas outras cidades brasileiras onde esteve. Mas é muito animador saber que no próximo álbum dele pode constar no tracklist uma música criada no Brasil!
segunda-feira, 11 de julho de 2016
Saiba quem ganhou o livro da Lizzie Bravo
Em junho o Portal Beatles Brasil lançou uma promoção (sorteio) de um livro que já é lendário na Beatlemania nacional: Do Rio a Abbey Road, de Lizzie Bravo. Não sabe quem é? Clique AQUI e descubra. O vencedor foi Walter de Souza Filho, de Taiobeiras- MG. Ele acreditou na proposta do nosso site, escreveu, respondeu a pergunta “Você já sonhou com os Beatles?” e... acabou ganhando.
O livro da Lizzie Bravo foi aguardado ansiosamente durante anos. A demora foi essencial para que o volume saísse do jeito que é: perfeito, minucioso, bem acabado, diagramado e, principalmente, emocionante – pelo menos para quem é fã de verdade. Lançado no final de 2015, o livro é uma edição totalmente independente, com tiragem limitada e muito bem feito.
ATENÇÃO: já está com estoque na reta final (pela última informação que tivemos, restam apenas 120 cópias à venda)! Está interessado em obter essa verdadeira relíquia? Entre em contato diretamente com Lizzie Bravo pelo Facebook ou pelo e-mail lizzie.bravo@gmail.com. Fizemos uma pequena entrevista com o ganhador:
O que você achou do livro da Lizzie Bravo?
Primeiramente, gostaria de agradecer a vocês, do site Beatles Brasil, pelo presente maravilhoso. Já tinha lido sobre esse livro no site, mas não imaginava que ele fosse tão lindo, tão bem feito, tão bem escrito. Pensava que fosse só fotos com algumas legendas, mas pelo que já li, os textos também são fantásticos, nos transporta no tempo e no espaço. E é grande, pesado, capa dura, quadrado. Bem diferente do formato de livro que estou acostumado. Simplesmente nota 10. Parabéns a Lizzie Bravo, ela realmente criou um item histórico, me sinto muito feliz e orgulhoso de conhecer esse livro. Vai ocupar um lugar especial na minha coleção. E o melhor, ainda é autografado!
Você, como fã, nunca teve vontade de conhecer os lugares históricos dos Beatles?
Claro que sim. Infelizmente ainda não fui à Inglaterra. Todas as viagens que já fiz para o exterior foram a trabalho, para outros lugares. Mas um dia pretendo reunir dinheiro e tempo para fazer essa viagem maravilhosa. Claro que nunca vai se comparar à aventura mágica que a Lizzie viveu, mas mesmo assim valerá muito a pena.
O que você sentiu ao saber que era o ganhador?
Foi um susto e tanto! Eu havia participado, mas nem lembrava mais. Até gritei na hora, e olha que eu nem sabia que era um livro tão legal. Agradeço muito a Deus por isso.
Falando sério... você já sonhou mesmo com os Beatles ou só criou aquela história?
Claro que já sonhei, e foram várias vezes. Sou fã deles desde os anos 70, já sonhei com eles juntos e separados várias vezes. Apenas escolhi um que estava mais claro na lembrança e escrevi. Mas sonhei sim.
Como você tomou conhecimento da nossa promoção? Já conhecia nosso site?
O site eu já conhecia há muito tempo. Não uso redes sociais desde a época do Orkut, mas o endereço do site thebeatles.com.br já está gravado no meu computador, entro pelo menos uma vez por semana pra ver as novidades. Eu até já havia participado de outra promoção, se não me engano um CD ou DVD. Nem acreditava muito que pudesse ganhar, mas me lembrei desse sonho e resolvi escrever. Deu certo! Por isso que sempre digo: acredite nos seus sonhos! Rsrsrs
quarta-feira, 6 de julho de 2016
Os Beatles alcançaram 1 bilhão de audições em streaming em 6 meses
Apesar de relativamente novos no mundo do streaming (estrearam no dia 24 de dezembro de 2015), os Beatles já são um fenômeno nesse formato. Nos seis primeiros meses, superaram a incrível marca de 1 bilhão de audições.
Os numeros são resultado das contagens nas principais plataformas que disponibilizam seu catálogo, como Spotify, Apple Music, Google Play, TIDAL, Deezer, Groove, Slacker, Rhapsody e Amazon Prime Music.
Outra notícia sobre o mesmo assunto é que, finalmente, as músicas dos Beatles foram lançadas (essa semana) na Índia – o país mais densamente populado no mundo e com o qual os Beatles tem uma bela história. Com isso, é de se imaginar que antes do fim do ano seja alcançado o número de 2 bilhões de audições. Impressionante!
Ringo Starr é favorável à saída do Reino Unido da União Européia
"Fui um grande admirador da UE quando começou. Vivi por toda a Europa e pensei: 'isso é grandioso'. Mas os países nunca se uniram realmente. Talvez tenha se unido de forma empresarial, mas todos mantiveram suas bandeiras".
Com essas palavras, Ringo Starr (que está completando 76 anos de vida) deu sua opinião sobre o Brexit (a saída do Reino Unido da União Européia), que para ele, foi uma decisão acertada, pois ele avalia que a proposta fracassou. Atualmente, Ringo vive em Los Angeles (onde comemorará seu aniversário), mas ainda mantém propriedades na Inglaterra, em Mônaco e em outras cidades europeias.
Sua opinião é contrária à do outro representante do mundo Beatle que também opinou, Julian Lennon. Paul McCartney não se pronunciou ainda sobre o assunto.
Portal Beatles Brasil passa a retransmitir o Programa Beatlemania
A partir deste dia 08 de julho o Portal Beatles Brasil passa a retransmitir semanalmente o Programa Beatlemania.
Criado em Agosto de 2013 pelo Beatlemaniaco Beto Neves, que também é integrante de uma das Beatle bands brasileiras mais badaladas, a Beatles Again, da cidade de Araraquara, o programa traz semanalmente as músicas, histórias e curiosidades do Universo Beatles.
“A ideia foi fazer um programa que não se limitasse simplesmente a tocar as musicas dos Beatles e de suas carreiras solos. No programa, além de termos as músicas da extensa discografia Beatles, criamos sessões como Beatles em outras línguas, Beatles em outros ritmos, Álbum do dia, Outtakes (com takes que não saíram nos discos), Songfacts (contando a história de cada música), entre outras “, diz Beto Neves. O programa, que já tem uma grande audiência em São Paulo e pelo Brasil afora, é transmitido pela Rádio Uniara FM de Araraquara toda 5ª às 21 horas, com reprise aos domingos as 19 horas.
A partir de agora você vai poder conferir o Programa Beatlemania toda semana, aqui na Rádio Beatles Brasil. E pra começar, um programa superespecial, todo ele dedicado ao aniversariante deste dia 7 de Julho – Ringo Starr! Vamos retransmitir esse programa especial durante o resto da semana, até o domingo, sempre às 21h (mesmo horário do programa semanal.
Você não pode perder esta viagem!
OBS: A Rádio Beatles Brasil é transmitida pelo próprio Portal Beatles Brasil. Ao acessar o endereço (www.thebeatles.com.br) você automaticamente passa a ouvir. Caso queira ouvir no seu Android, busque por Rádio Beatles Brasil no Google Play e faça download do nosso aplicativo.
terça-feira, 5 de julho de 2016
I Me Mine, a biografia oficial de George Harrison, será relançada!
A editora Genesis Publications acaba de anunciar: a luxuosa biografia de George Harrison, I Me Mine, lançada originalmente em 1980 será relançada! A nova edição, igualmente luxuosa e cara, devera sair ainda esse ano, com alguns bônus: 53 fotos raras e algumas atualizações no texto, feitas por Olivia Harrison e Derek Taylor. Capa e envelope especial do designer Sheperd Fairey.
A nova I Me Mine será ampliada para 632 páginas e novas 59 músicas serão mencionadas. Assim como a original, sairá em edição limitada (1000 cópias), mas em 2017, a depender da repercussão, também poderá ganhar edição popular.
Lançada em 1980 (pela própria Genesis, relançada em edição popular no ano seguinte pela Simon & Schuster), será dividida em 2 partes: a primeira é a sua história de vida, em suas próprias palavras, com observações de Olivia e Derek; na segunda parte, virão as letras de um total de 141 músicas.
Uma curiosidade sobre o lançamento original é o fato de John Lennon ter se declarado muito magoado com as "omissões propositais" do seu nome, já que ele não fora citado nenhuma vez na biografia - uma injustiça provocada, provavelmente, por mágoas dos tempos passados.
A edição inicial será vendida exclusivamente no site oficial da Genesis.
Quanto tempo levamos para ouvir todas as músicas dos Beatles de uma só vez?
Você já pensou quanto tempo levaria para ouvir todas as músicas dos Beatles de um tapa só, em uma maratona que englobasse da primeira à última música? Fizemos uma rápida pesquisa e chegamos a alguns números que se aproximam de como seria essa experiência. Vamos contar só os álbuns oficiais, sem aquela história de bootlegs com outtakes, demos e shows ao vivo, lançados pelo mundo todo.
Inicialmente, se formos contar com toda a discografia em stereo (14 álbuns, incluindo Magical Mystery Tour, Yellow Submarine e Past Masters, com algumas músicas repetidas aqui e ali, em versões diferentes), chegamos a uma sessão com a seguinte duração:
Inicialmente, se formos contar com toda a discografia em stereo (14 álbuns, incluindo Magical Mystery Tour, Yellow Submarine e Past Masters, com algumas músicas repetidas aqui e ali, em versões diferentes), chegamos a uma sessão com a seguinte duração:
- Toda a coleção dos anos 60: 10 horas, 20 minutos e 43 segundos.
- Se somarmos a essa coleção os dois volumes do Live At The BBC: 14 horas, 44 minutos e 52 segundos.
- Somando tudo acima, mais os 3 volumes da série Anthology: 21 horas, 21 minutos e 28 minutos.
segunda-feira, 4 de julho de 2016
O que significa o nome LIVERPOOL?
Quando se fala em Liverpool, noventa por cento das pessoas pensam em Beatles, oito por cento no Liverpool Football Club e dois por cento no Echo and the Bunnymen. Mas, falando nela, a terra santa da beatlemania tem um nome que desperta interpretações variadas a respeito da sua origem.
Quem entretanto sabe o que o nome significa? Por curiosidade fui buscar detalhes na história da cidade, no site oficial de Liverpool. Lá consta uma série de teorias a respeito do surgimento do nome, antes lembrando que a região, na altura da sua fundação em 1207, no reinado do Rei John (!!!) era tida como “o lugar o qual os homens de Lyrpul chamam de Litherpul”. Neste caso, a palavra gótica “lide” ou “Lither”, significando “mar”.
No idioma gaélico, “Llyvrpwl” significa “piscina de confluência” ou “resultado da inundação de duas ou mais correntes marítimas”, uma outra possibilidade, já que a região portuária recebeu pioneiros oriundos do País de Gales, dentre outros tantos.
Mas ainda existem outras teorias, como a ligação com o nome de um suposto pássaro local, o “liverbird”, do qual muitos discordam da existência, afirmando que o verdadeiro pássaro símbolo do lugar seria a águia de St. John, o que significa que o nome liver não pode ser atribuído ao pássaro.
Há também uma planta aquática chamada “liverwort”, que poderia ter alguma relação com a origem do nome.
De qualquer maneira já temos certeza absoluta de que Liverpool não siginifica de forma alguma o “piscina de fígado” da tradução literal, OK?
Celso Rommel
20 gravações dos Beatles que ninguém ouviu
O baú dos Beatles parece mesmo ser sem fundo. Mesmo a banda tendo durado apenas cerca de uma década, e de muito material raro já ter sido disponibilizado oficialmente ou através de discos piratas, ainda há muitas coisas inéditas. Diversas faixas que são desconhecidas dos fãs e do grande público. Veja uma lista de vinte gravações que ainda estão escondidas, ou em alguns casos, possivelmente perdidas para sempre.
1 . Live at the Cavern – meados de 1962
Comprada em um leilão por Paul McCartney em 29 de agosto de 1985. Esta fita contém 18 músicas, a maioria covers , incluindo alguns jamais veiculados como “Hey! Baby” (Bruce Channel), “If You Gotta Make a Fool of Somebody” (James Ray), “Sharing You” (Bobby Vee) e “What’s Your Name” (possivelmente a mesma canção da dupla Don & Juan). Como McCartney é o dono da única cópia e nada foi usado no Anthology 1, pode-se concluir que a qualidade do áudio não é muito boa.
2 . Sheila – 26 de outubro de 1962, BBC
Frequentemente, os Beatles tocavam músicas de outros artistas em suas sessões para a rádio BBC. Este cover de “Sheila”, composta por Tommy Roe, seria registrado pela banda dois meses depois em Hamburgo, fazendo parte do bootleg “Live at Star Club”. A versão feita para a BBC teria uma qualidade sonora superior, assim como a performance da banda. Porém, acredita-se que a fita foi apagada ou desapareceu para sempre.
3. Three Cool Cats – 16 de janeiro de 1963, BBC
Outro exemplo de música gravada nas sessões da BBC, mas não transmitida. Há uma versão de “Three Cool Cats” do teste dos Beatles para a gravadora Decca realizado em 1 de janeiro de 1962, facilmente disponível. Mas é uma pena que a versão da BBC não sobreviveu. Acredita-se que a gravação perdida seria melhor que a da Decca, uma vez que o grupo tinha evoluído ao longo daquele ano.
4. Hold Me Tight – 11 de fevereiro de 1963, sessão do LP “Please Please Me”
Sabe-se que os Beatles tentaram uma primeira versão de “Hold Me Tight ” durante a única sessão do disco “Please Please Me”. É provável que as fitas (juntamente com cerca de metade das fitas das gravações deste primeiro LP) não existam mais, porém coisas estranhas têm milagrosamente aparecido. A faixa seria regravada e lançada no segundo álbum da banda.
5. Do You Want to Know a Secret – início de 1963, fita demo de John Lennon
O cantor Billy J. Kramer lembra de ouvir uma fita demo desta canção antes de gravá-la como seu compacto de estreia em 21 de março de 1963. No encarte do CD “The Best of Billy J. Kramer & the Dakotas: The Definitive Collection “, ele revelou o seguinte: “Eu tinha esta fita que me foi dada, e era John Lennon cantando com um violão. Na fita ele (Lennon) dizia ‘sinto muito pela qualidade do som, mas é o cômodo mais silencioso que eu poderia encontrar em todo o edifício’. Então ele foi para o banheiro”. O paradeiro desta fita é desconhecido.
6. Three Cool Cats – 02 de julho de 1963, BBC
Outra versão dos Beatles para esta original dos Coasters, gravada em uma sessão para a Rádio BBC em julho de 1963, mas, assim como a gravação de janeiro, não foi transmitida e não restou nenhuma cópia até onde se sabe.
7. World Without Love – início de 1964, fita demo de Paul McCartney
A canção composta por Lennon e McCartney foi cedida à dupla Peter & Gordon. Peter Asher confirmou possuir uma fita demo que consiste em Paul McCartney tocando “World Without Love ” ainda inacabada. Esta gravação foi leiloada recentemente, mas ainda não foi divulgada para o público.
8. Beatles/Carl Perkins session – 1 de junho de 1964, suposta parceria em estúdio
Carl Perkins, um dos pioneiros do rock, afirmou em várias ocasiões que ele e os Beatles gravaram juntos no estúdio em 1 de Junho de 1964. As canções incluiriam “Blue Suede Shoes”, ” Honey Don’t”, “Everybody’s Trying to Be My Baby”, “Your True Love”, “Sawdust Dance Floor”, entre outras. Nada desta sessão é conhecido e não há indícios da existência de fitas com os registros. Parece difícil acreditar que, se uma sessão como esta ocorreu em um estúdio, não tenha sido gravada. Perkins lembrou de ficar no estúdio com a banda até quase três horas da manhã. Oficialmente, os registros de gravações dos Beatles que passaram da meia noite só ocorreram após 13 de outubro de 1965.
9. You’re My World – 3 de junho de 1964 , outtake de estúdio
Sucesso da cantora Cilla Black. De acordo com o relato, esta interpretação dos Beatles trata-se apenas de uma versão de 33 segundos. Jamais foi ouvida pelos fãs.
10. It’s For You – meados de 1964, demo de Paul McCartney
Cilla Black lembra de receber uma fita demo desta canção de Lennon e McCartney, que ela gravou em 1964 (e que os Beatles nunca lançaram sua própria versão), com apenas Paul cantando e tocando violão.
11. No Reply – meados de 1964, fita demo inicial
Antes de os Beatles gravarem essa músca para o disco “Beatles for Sale”, ela foi oferecida ao cantor Tommy Quickly, um artista contratado por Brian Epstein, que gravou “No Reply”, mas não lançou. Colin Manley, que tocou guitarra na versão inédita de Tommy lembra de uma demo diferente dos Beatles. “Eu não acho que a versão do Anthology 1 é a demo que ouvimos. É muito completa”. Manley conta que a versão que ele e Quickly ouviram na época ainda estava incompleta e era possível ouvir o som de uma descarga sendo acionada. “Típico do humor de John Lennon”, comentou o músico que lembra de ouvir que os Beatles fizeram a gravação em um hotel e, mais tarde, ele reconheceria a faixa lançada pela banda.
12. In My Life – 1965, fita particular
Em sua entrevista para a Playboy em 1980, John Lennon disse que ele provavelmente tinha uma fita original de “In My Life”. A memória de John não era sempre impecável, mas na mesma resposta, ele também se lembrou de fitas com “Strawberry Fields Forever” e “We Can Work It Out “, que apareceriam nas décadas seguintes. “In My Life” é conhecida por ter a letra alterada consideravelmente no decorrer de sua composição desde o rascunho. Referia-se inicialmente à locais de Liverpool como Penny Lane, o que faria de uma possível pré-versão muito fascinante.
13. What Goes On – final de 1965, demo multi-track de Paul McCartney
Em abril de 1966, a edição da The Beatles Monthly Book trazia Neil Aspinall relatando que “quando Paul queria mostrar a Ringo como era What Goes On, ele fez uma gravação multi-track. Para isto, Paul cantou, tocou guitarra, baixo e bateria. Então Ringo ouviu a fita finalizada e acrescentou suas próprias ideias antes da sessão de gravação”. Recentemente, esta gravação foi leiloada, mas ainda não foi disponibilizada para o público.
14. Love You To – 11 abril de 1966, take 1 acústico
O mais intrigante outtake do álbum “Revolver” é uma versão acústica de George Harrison para sua composição “Love You To”, com Paul McCartney nos vocais de apoio, que deve ser consideravelmente diferente, nesta forma primitiva, da gravação com arranjo indiano. A fita com esta versão inédita foi leiloada junto à demo de “What Goes On” e também permanece desconhecida dos ouvidos dos fãs.
15. Eleanor Rigby – 1966, demo de Paul McCartney
Na biografia Many Years From Now (de Barry Miles), Paul McCartney lembrou-se de usar um estúdio em Montagu Square, em Londres, para gravações demonstrativas. “Eu tinha acabado de escrever Eleanor Rigby e então fui sozinho para o porão em um dia de folga. Apenas levei um violão e usei o local como um estúdio de demonstrações”. Um breve trecho de Paul no violão cantando “Eleanor Rigby” apareceria mais tarde e pode ser deste período, mas nenhuma outra dessas gravações foi veiculada.
16. Carnival of Light – 05 de janeiro de 1967, faixa experimental
Uma das mais lendárias gravações dos Beatles jamais ouvida pelo grande público. “Carnival of Light” foi na verdade uma colagem de som experimental com duração de quase 14 minutos, feita para (e executada em) um evento de mídia da contracultura de mesmo nome no teatro Roundhouse, em Londres, nos dias 28 de janeiro e 4 de fevereiro de 1967. A faixa nunca vazou em discos piratas e foi cortada da série Anthology. Paul McCartney já demonstrou interesse em liberar a gravação algum dia, mas advertiu que ela é extremamente incomum ao trabalho dos Beatles.
17. Good Night – meados de 1968, demo com John Lennon nos vocais
Geoff Emerick, engenheiro de som dos Beatles, menciona em seu livro Here, There and Everywhere: My Life Recording the Music of the Beatles (co- escrito com Howard Massey ), que John Lennon fez uma demo de “Good Night” para Ringo e que foi tocada duas vezes no estúdio. “É uma pena que esta fita especial foi perdida para o mundo, e que ninguém nunca vai saber o jeito lindo como John cantou sua canção”, escreveu Emerick.
18 . Helter Skelter – 18 de julho de 1968, take 3
Talvez o Santo Graal das gravações inéditas dos Beatles. Esta é a lendária versão de 27 minutos e 11 segundos de “Helter Skelter”. Na verdade, esta é uma versão lenta, bluseira e mais arrastada como a versão editada do take 2 (que tinha 11 minutos) para o CD Anthology 3. Durante muito tempo, as pessoas pensavam que a longa gravação tratava-se da mesma contida no White Album, porém completa. Apesar de inúmeros fãs terem pedido para a faixa de quase meia hora entrar na série Anthology, George Martin achou que seria muito chato incluir uma faixa tão extensa. O take 3, a mais longa gravação dos Beatles, é totalmente desconhecido e segue guardado para a curiosidade dos fãs. Sabe-se apenas que grande parte da faixa consiste em passagens instrumentais.
19. Etcetera – 20 de agosto de 1968, sobra de estúdio
O segundo outtake mais procurado do “White Album” é “Etcetera”, de Paul McCartney. Gravada em um único take pelo compositor. A canção é lembrada pelo engenheiro técnico da EMI, Alan Brown, como uma linda balada. A fita, aparentemente, não está mais nos cofres da gravadora. Paul não pareceu tão entusiasmado quanto Brown em relação à esta música quando falou dela na biografia Many Years From Now. Ele apenas lembra de escrevê-la tendo Marianne Faithfull em mente.
20. The Long and Winding Road – final de 1968, demo de Paul McCartney
Sabe-se que Paul McCartney tocou ao piano uma versão de “The Long and Winding Road” em algum momento durante as sessões do “White Album”, antes de ela ser ensaiada e gravada nas sessões de “Get Back/ Let It Be” em janeiro de 1969. Este primeiro registro nunca foi ouvido pelos fãs.
domingo, 3 de julho de 2016
Cirque du Soleil lança novo vídeo para “While My Guitar Gently Weeps”
A Apple Corps Ltd. em parceria com o Cirque du Soleil produziram um novo vídeo musical para “While My Guitar Gently Weeps” (Versão LOVE), que estreou ontem exclusivamente na Vevo, Este vídeo evocativo representa a reencenação da icônica canção de George Harrison gravada pelos Beatles, especialmente para o 10º aniversário do espetáculo Beatles LOVE, apresentado pelo Cirque du Soleil no The Mirage Hotel & Casino em Las Vegas.
O lançamento do vídeo é acompanhado pela notícia que canções dos Beatles alcançaram mais de um bilhão de streams em seis meses, desde que a banda disponibilizou o lançamento em serviços de streaming em todo o mundo.
Dirigido por Dandypunk, André Kasten e Leah Moyer, o vídeo destaca novos elementos artísticos e nova performance das canções do show LOVE. Ao longo do clipe, ilustrações de Dandypunk desenhadas à mão conectam Eira Glover, artista de LOVE, com imagens projetadas em uma série de configurações etéreas. Todos os efeitos foram criados usando mapeamento de projeção e capturados ao vivo. Não foi utilizada nenhuma pós-produção CGI.
O vídeo honra a memória de Sir George Martin, produtor dos Beatles, e do próprio George Harrison. Os arranjos de cordas e a gravação de Martin para “While My Guitar Gently Weeps” (Versão LOVE), no Air Studios em 2006, foram seus últimos trabalhos ao longo de uma carreira lendária que durou mais de cinco décadas.
Assista o novo vídeo de “While My Guitar Gently Weeps” (Versão LOVE) no VEVO:
“While My Guitar Gently Weeps” (Versão LOVE) é uma das faixas de LOVE, álbum vencedor de vários prêmios GRAMMY e trilha sonora do espetáculo The Beatles LOVE by Cirque du Soleil, que estreou em 30 de junho de 2006. Para criar o sofisticado ambiente sonoro do show, os produtores Sir George Martin e Giles Martin trabalharam nos Estúdios Abbey Road com todo o arquivo de gravações originais dos Beatles.
Uma produção verdadeiramente única e inovadora, The Beatles LOVE by Cirque du Soleil tem recebido grande aclamação da crítica e apresenta a partir do seu 10º aniversário uma experiência teatral mais dinâmica. Novos atores, guarda-roupa, coreografia, tecnologia audiovisual e música remixada tornaram o espetáculo LOVE mais envolvente e emocionante do que nunca. Desde a estreia, mais de 4.500 performances já foram encenadas para uma plateia acumulada em, aproximadamente, 8 milhões de pessoas. Os ingressos já estão à venda para o espetáculo especial de celebração do 10º aniversário de LOVE no próximo dia 14 julho.
Os Beatles fizeram sua estreia no streaming em todo o mundo em 24 de dezembro de 2015, com seus 13 álbuns de estúdio do Reino Unido e 4 coleções essenciais – Past Masters (volumes 1 e 2), The Beatles 1962-1966, The Beatles 1967-1970, e The Beatles 1. Anthology volumes 1-3 e LOVE foram disponibilizados em 4 de abril e 17 de junho deste ano, respectivamente.
thebeatles.com
Créditos do video “While My Guitar Gently Weeps” (Versão LOVE)
Diretores do video – Dandypunk, André Kasten, Leah Moyer
Produtores do video – Yves Aucoin, Jonathan Clyde, Leu Strope
Produtores do áudio – George Martin e Giles Martin
Coreografia e Design de projeção – Dandypunk, André Kasten, Leah Moyer
Produtora – The Cirque Apple Creation Partnership
Local de filmagem – The LOVE Theatre at The Mirage Hotel & Casino; Downtown Project Wheelhouse; Girl Scouts of Southern Nevada Camp Foxtail; Floyd Lamb Nevada State Park
Arranjo de cordas – George Martin
Compositor – George Harrison
Quem são e como vivem os 15 filhos dos Beatles
Além da grande contribuição cultural que John, Paul, George e Ringo deram para a humanidade, a eles também pode ser creditado o fato de terem filhos que são seres humanos da melhor qualidade. Com a exceção de raros momentos, todos passaram suas vidas de maneira digna e honrada, bem condizente com os pais que tiveram. Alguns até seguiram os passos dos pais e se dedicam à música. São 10 filhos consanguíneos e 05 enteados (filhos de Linda, Barbara e Nancy em casamentos anteriores) que obviamente serão listados aqui também. Saiba como vivem esses herdeiros do legado e da fortuna dos Beatles.
Por José Carlos Almeida (com pesquisa em vários sites americanos e europeus)
Heather McCartney
Nasceu em 31/12/1962
Paul McCartney ganhou uma enteada quando se casou com Linda, em 1969. Após a separação do seu primeiro marido, o geólogo Joseph Melville, Linda e a filha passaram 2 anos separadas (ela foi viver com o pai), juntando-se ao casal McCartney após um acordo. Ela, inclusive, aparece em algumas cenas do filme Let It Be.
A família teve bastante preocupação com a adolescente Heather durante os anos 70 e 80, devido a problemas de depressão pelos quais a garota passou.
Em 1998, quando Linda faleceu, Heather voltou a conviver com o pai, que se suicidou em 2000. Em sua vida adulta, Heather se interessou por fotografia, mas seguiu mesmo a carreira de artesã, trabalhando com esculturas de argila. Atualmente vive em uma propriedade de Paul McCartney (que ela considera seu pai) em Sussex.
Julian Lennon
Nasceu em 08/04/1963
Julian nasceu no primeiro ano da Beatlemania, filho de John e Cynthia Lennon. No auge da psicodelia, em 1967, um desenho do pequeno Julian inspirou uma das músicas mais célebres compostas pelo pai, “Lucy In The Sky With Diamonds”. Após a separação dos pais, quando John saiu de casa para ficar com Yoko Ono, Julian inspirou outra música, esta de Paul McCartney (“Hey Jude”). Julian passou a viver com a mãe em diversos endereços no Reino Unido e foi o primeiro filho de um beatle a se dedicar à música, com o lançamento do seu álbum Valotte, em 1984, fazendo bastante sucesso com a música “Too Late For Goodbye”.
Julian continuou com a carreira artística, lançou outros álbuns e inclusive colaborou com um single do Aerosmith, em 2013. Após muitos anos a reclamar de um certo esquecimento e isolamento por parte do pai e da “família beatle”, finalmente após completar seus 50 anos, Julian parece ter se reconciliado com Yoko, seu irmão Sean. E tem obtido uma melhor compreensão do seu papel na história. Desde 2009, se dedica a uma instituição de caridade, a White Feather Foundation.
Kyoko Chan Cox
Nascida em 08/08/1963
Ao se casar com Yoko Ono, John Lennon se tornou padrasto da pequena Kyoko, filha da japonesa com o cineasta Anthony Cox. Nos primeiros anos do casamento, porém, o convívio não foi pleno: após uma tumultuada fuga, Kyoko passou a conviver com o verdadeiro pai, sem qualquer contato com a mãe – o que só aconteceu nos anos 90, quando já era adulta e voltou a usar seu nome original (antes ela usava o nome Ruth Holman, influência de uma religião chamada ‘The Living Word Fellowship’, à qual se dedica até os dias de hoje).
Em sua homenagem, Yoko compôs a música ‘Don’t Worry Kyoko (Mummy’s Only Looking For Her Hand in the Snow)’, creditada à Plastic Ono Band, que contava também com John, Ringo, Klaus Voorman e Eric Clapton.
Zak Starkey
Nasceu em 13/09/1965
Primeiro filho de Ringo Starr com Maureen Cox, Zak nasceu no auge do sucesso e, tal qual o pai, também se tornou baterista – ironicamente mais por influência do seu padrinho, baterista do The Who, Keith Moon, aos 8 anos, quando este o presenteou com sua primeira bateria. O mais bacana é que, anos depois, a partir dos anos 90, Zak se tornaria o baterista do próprio The Who, ocupando o lugar que um dia fora de Moon e, mesmo atualmente, quando Pete Townshend e Roger Daldrey se reúnem, ele ainda é o convocado para as baquetas.
Paralelamente, também tocou durante anos bateria em uma das grande bandas da história, o Oasis, tendo colaborado também com Johnny Marr. Ah, também já tocou na banda do papai, a All Starr Band. Zak se casou com Sarah Menikides em 1985 e desse casamento nasceu o primeiro ‘beatle-neto’, Tatia, que hoje também é músico.
Jason Starkey
Nasceu em 19/08/1967
No mesmo ano do Sgt. Pepper nasceu o Segundo filho de Ringo Starr, Jason. Infelizmente, ao contrário do irmão, não seguiu uma próspera carreira de músico. Na verdade, tornou-se um adolescente bastante problemático, já tendo tido problemas na Justiça por roubo de carro (aos 20 anos). Também foi preso alguns anos depois por porte de drogas. Mas logo deixou para trás esse tipo de comportamento e inclusive fez parte de algumas bandas indie, nenhuma de muito sucesso.
Passou a trabalhar nos empreendimentos do pai em diversas funções e vive há vários anos com a estilista Flora Evans, com quem teve 3 filhos. Recentemente foi fotografado andando ao lado do pai e essa sessão de fotos foi bastante comentada em sites e jornais do mundo inteiro pelo fato dele, completamente grisalho, aparentar ser mais velho que o próprio Ringo Starr.
Francesca Gregorini
Nasceu em 07/08/1968
Seis anos após se divorciar da Maureen, Ringo se casou novamente em 1981, com a atriz Barbara Bach, se tornando padrasto da pequena Francesca, filha de um casamento anterior de Barbara com um empresário italiano chamado Augusto Gregorini.
Ela cresceu entre Roma e os EUA, mudando-se depois para a Inglaterra, para viver com o novo casal. Se graduou posteriormente em cinema pela Brown University, tendo produzido e dirigido vários filmes independentes. Seu lançamento mais recente chama-se The Truth About Emanuel (2013), produção selecionada pelo Sundance Film Festival. Ganhou notoriedade na imprensa ao assumir um relacionamento com a atriz Portia de Rossi, com a qual rompeu em 2004.
Mary McCartney
Nasceu em 28/08/1969
A primeira filha consanguínea de Paul McCartney nasceu no finalzinho dos Beatles e é aquele lindo bebê que aparece na contracapa do álbum McCartney, o primeiro solo do papai. Assim como Linda, se interessou por fotografia e vegetarianismo, sendo ela a principal responsável pela empresa criada pela mãe, a LMF (Linda McCartney Foods), um empreendimento de absoluto sucesso na produção de alimentos e lançamento de livros de receitas.
Em 2001, ao produzir o documentário Wingspan, sobre a banda Wings, a bela Mary foi a responsável pela entrevista com Paul McCartney, a qual é o fio condutor do trabalho. Ela se casou duas vezes: primeiro com Alistair Donald, pai de 02 filhos, e depois com o diretor cinematográfico Simon Aboud, com quem tem 02 filhos.
Lee Starkey
Nasceu em 11/11/1970
Durante o rompimento com os Beatles, Ringo teve um motivo para se alegrar: nasceu sua filha Lee, com a primeira esposa Maureen, tendo ido viver com a mãe quando se divorciaram, 5 anos após. Viveu relativamente oculta da vida pública, só reaparecendo em 1989, quando co-estrelou, ao lado do pai, uma propaganda de automóveis. Mais ou menos na mesma época, se tornou sócia de uma boutique em Los Angeles, a Planet Alice, especializada em roupas estilo anos 60.
Ao fechar a empresa, se tornou estilista e maquiadora. Um anos após sua mãe morrer de leucemia, Lee foi diagnosticada com um tumor cerebral, curando-se com sessões de quimioterapia. Em 2001, o tumor voltou e, após novo tratamento, Lee novamente se curou. Passou a ser bastante vista com seus irmãos e com a ‘irmã de criação’ Stella McCartney. Ela vive há vários anos com o baixista das bandas Kasabian/Beady Eye, Jay Mehler, com quem teve trigêmeos em 2009.
Stella McCartney
Nasceu em 13/09/1971
Pode-se dizer que depois de Paul e Linda, ela é a mais famosa da família, graças à sua muito bem sucedida carreira de estilista. Nasceu dois anos depois da irmã Mary e viveu toda aquele estilo de vida entre o rural e o estrelato. Começou a se interessar pelo mundo da moda ainda muito nova, mas apenas em 2001 passou a frequentar o circuito profissional, sendo atualmente proprietária de 17 lojas de roupas de alto luxo em vários lugares do mundo (inclusive no Brasil).
Entre seus trabalhos mais conhecidos está o design dos uniformes dos atletas da delegação britânica que disputou os Jogos Olímpicos de 2012 e no ano seguinte passou a ser membro da Ordem do Império Britânico, pela sua contribuição com o mundo da moda. Naquele mesmo ano, durante a cerimônia de entrada de Paul McCartney no Rock and Roll Hall of Fame, Stella se deixou fotografar com uma camiseta ousada, onde estava escrita a frase “It’s About F–king Time”, como forma de protestar pela demora da indicação. Casou-se com o editor Alasdhair Willis em 2003, com quem tem 04 filhos.
Gianni Gregorini
Nascido em 1972
Mais um enteado que Ringo Starr ganhou ao se casar com Barbara Bach em 1981, filho dela com Augusto Gregorini.
O pequeno Gianni foi o ‘garoto de honra’ que levou as alianças no casamento. Cresceu vivendo com seu pai na Itália, mas se mudou posteriormente para Los Angeles, onde se tornou empresário de sucesso.
Sean Lennon
Nasceu em 09/10/1975
Após pelo menos duas tentativas de ter filhos, finalmente em 1975, no dia em que John Lennon completou 35 anos, nasceu o primeiro filho do casal, Sean Ono Lennon. Inspirado nele, John compôs uma bela música, “Beautiful Boy”, do álbum Double Fantasy, de 1980 – o primeiro após vários anos inativo. Infelizmente foi assassinado pouco tempo após o seu lançamento.
Como seus pais, Sean se tornou músico: colaborou com Lenny Kravitz e fundou a banda Cibo Matto, com a qual lançou um álbum pela gravadora Grand Royal. Em seguida, passou a lançar álbuns solo, além de participar de algumas trilhas sonoras. Fez diversas parcerias com pessoas e bandas importantes do mundo pop, como sua própria mãe Yoko Ono, os Flaming Lips, The Strokes e Mark Ronson. Também lançou álbuns em parceria com sua namorada, a modelo Charlotte Kemp Muhl, sendo o trabalho mais recente o álbum Midnight Sun, de 2014.
James McCartney
Nasceu em 12/09/1977
Por mais absurdo que pareça, o filho de Paul e Linda não se tornou músico por influência do pai, mas ao ver o personagem Marty McFly, do filme De Volta Para o Futuro, tocar guitarra, nos anos 80. Rapidamente ganhou uma Stratocaster do pai e passou a aprender músicas de Carl Perkins. Paul abriu as portas do mundo discográfico para o filho ao convidá-lo a participar de dois álbuns (‘Flaming Pie’ e ‘Driving Rain’), tocando guitarra e bateria.
Mas apenas muitos anos depois lançou seu primeiro álbum, Me, em 2013, lançando o segundo agora em 2016, The Blackberry Train. Em 2013 foi cogitada por ele e Dhani Harrison a criação de uma banda com a participação de outros filhos dos Beatles, mas a idéia logo foi descartada.
Dhani Harrison
Nasceu em 01/08/1978
O primeiro filho de George Harrison nasceu muito depois da ‘Era Beatles’, filho dele com Olivia Harrison, com quem George se casou um ano depois. Seu nome foi inspirado na sexta e sétima notas musicais da escala indiana e desde cedo passou a se interessar por música, tendo colaborado com o produtor Jeff Lynne no último álbum de George, Brainwashed – na verdade, foi finalizado pelos dois, já que naquele triste ano de 2001 George faleceu vítima de câncer.
Em 2002 tocou guitarra no show-tributo Concert For George, ao lado de Paul e Ringo, entre outros convidados. Em 2006 criou o grupo thenewno2, com o qual já lançou três álbum. Outra realização importante de Dhani foi ser o principal impulsionador do lançamento do game The Beatles: Rock Band, colaborando com os designers do game em todas as etapas. Casou-se com a modelo Solveig “Sola” Karadottir em 2012. O casal ainda não tem filhos.
Arlen Blakeman
Nasceu em 1992
Ao se casar com a atual esposa, Nancy Shevell, em 2001, Paul McCartney se tornou padrasto mais uma vez, dessa vez do jovem Arlen, filho de Nancy com seu primeiro marido, Bruce Blakeman. Foi ele que conduziu sua mãe até Paul na cerimônia de casamento.
Arlen passa a maior parte do tempo se dedicando aos estudos, fazendo raríssimas aparições públicas com sua mãe e seu padrasto.
Beatrice McCartney
Nasceu em 28/10/2003
Durante o tumultuado casamento com sua segunda esposa, Heather Mills, nasceu a caçulinha da família Beatles, em 2003. Bea, como é carinhosamente chamada pelos fãs, foi a dama de honra do casamento seguinte de Paul, com Nancy Shevell, em 2011 – após o divórcio com sua mãe.
São raras as fotos dela e as poucas que já foram divulgadas ao público são ao lado do seu pai, durante alguns passeios pelas ruas de Londres.
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