quinta-feira, 30 de junho de 2016

Entrevista: Portal Beatles Brasil fará cobertura da BH Beatle Week 2016


Pelo terceiro ano seguido o Portal Beatles Brasil fará cobertura do maior evento da Beatlemania brasileira, o festival BH Beatle Week, que na edição 2016 será ampliado e trará atrações e locais inéditos. Sabendo disso, o site mineiro Universo Retrô realizou uma pequena entrevista com o nosso editor, José Carlos Almeida, que fala um pouco sobre suas impressões e a expectativa desse grandioso evento. 

O Beatles Brasil vai cobrir o BHBW pela terceira vez consecutiva. Quais suas impressões sobre as duas últimas edições do evento e as expectativas para esse ano?

O Portal Beatles Brasil tenta cobrir o máximo de eventos da Beatlemania nacional, divulgando-os em nosso site e resenhando-os posteriormente. Sendo o maior evento beatle da América Latina, a BHBW não poderia faltar. Me lembro de ter ficado maravilhado na primeira vez, e não era pra menos: conheci bandas e músicos incríveis, como o Gary Gibson, a Orquestra Ouro Preto, além de ter me deliciado com um show de astros de quem eu era fã desde criança, como Beto Guedes, Márcio Greyck e, claro, o Aggeu Marques, que eu conhecia só pela Internet. Confesso que subestimava o movimento de bandas cover no Brasil, então a BHBW me abriu um a mente para um novo universo, de músicos profissisonalíssimos e de muito talento. Outra coisa fantástica foi descobrir bandas que tocaram músicas dos Beatles nos mais diversos estilos (grupos vocais, instrumentais, Punk Rock, Rockabilly e até mesmo algumas que reproduzem fielmente o que ouvimos nos discos oficiais). Na segunda edição, já não fiquei mais surpreso, mas, embora tenha sido uma edição um pouco reduzida, também conheci músicos incríveis. A expectativa é que nesse ano eu reveja algumas dessas atrações e, se possível, quero conhecer outros que ainda não vi. Ah, e claro, espero rever as dezenas de amigos que fiz. Isso é tão importante quanto o festival em si. Esta será nossa terceira vez e espero nunca mais perder nenhuma edição.


Para você, por que o Beatle Week deu tão certo na capital mineira?

Em primeiro lugar, acho que deu certo porque é uma iniciativa de um cara que tem muita visão, profissionalismo e integridade: Aggeu Marques. Eu já sabia que era um puta músico, mas nem de longe imaginava que o sujeito era tão empreendedor. A BHBW é perfeita desde os grandes até os mínimos detalhes. Os artistas e convidados são tratados como superstars. Não é à toa que as bandas disputam “a tapa” uma vaga no evento. A equipe de trabalho também é excelente, profissionais de nível internacional, pessoas super do bem. Conta muitíssimo dois fatores importantes também: Belo Horizonte é uma cidade linda e o povo mineiro é muito acolhedor, do tipo que te conhece hoje e já vira “amigo de infância”; e também tem locais perfeitos para a realização desses eventos, como o Circuito do Rock, o Cine Brasil e a Savassi. Fora do evento, aproveitei para conhecer o Mercado Municipal, a Praça da Liberdade, o Beco do Rock (Sabará) e a Feira Hippie. Ou seja, além da atração principal, que é o festival, BH é perfeita também para quem quer conhecer gente e lugares bacanas. Não consigo imaginar um lugar melhor para isso.


Nessa edição, o BHBW vai contar com novos espaços (como o Centroequatro, Parque dos Mangabeiras e o Bar do Museu Clube da Esquina), além de atrações nacionais e internacionais inéditas, que prometem uma experiência inesquecível para os beatlemaníacos. Para você, quais as atrações de destaque do evento? O que os fãs não podem deixar de conferir nessa edição?

Musicalmente, quero muito rever duas atrações pelas quais me apaixonei: a Orquestra Ouro Preto e a banda Bloody Mary & The Munsters. Quero muitíssimo rever também o Aggeu em parceria com o Gary Gibson. Há outras bandas que mal posso esperar pra ver novamente (Hocus Pocus, Hey Baldock, Beatles Again e outras). Tem também umas bandas argentinas e chilenas que farei tudo pra não perder. Mas principalmente, espero conhecer mais algumas atrações que me deixem surpreso, maravilhado, que eu nunca mais esqueça. Com relação aos locais, além desses que você citou, uma coisa que me anima muito é a eminência de conhecer o Ouro Minas Hotel, onde o próprio Paul McCartney se hospedou quando esteve aí. Eu fui ao show, mas não pude ir lá naquela ocasião. Se tiver a chance, adoraria até mesmo conhecer a suíte onde ele ficou. E, claro, ver os shows que ali acontecerão. Acredito que serão incríveis também.


Por último, quais as dicas para os nossos leitores aproveitarem ao máximo cada dia do evento?

Infelizmente não dá pra ver tudo, pois alguns shows acontecem ao mesmo tempo, em locais diferentes. Então a dica é usar o programa oficial para se planejar e ver o máximo de atrações possível. E cuidar da logística do transporte, de modo a perder pouco tempo nos trajetos. Estou me preparando também para dormir pouco. Isso mesmo, pois as atrações geralmente duram até a alta madrugada e pretendo visitar, durante os dias, alguns pontos de BH (quero pelo menos cumprir o ritual de comprar vários tipos de queijo no Mercado Municipal). Mas como o assunto principal é música, prestem atenção nas dicas principais: tentem garantir seus ingressos com o máximo de antecipação, pois dessa vez, desconfio que vão se esgotar bem rápido. E principalmente, tentem a todo custo ver pelo menos uma apresentação do Aggeu Marques. O cara é fenomenal, incrível. Simplesmente o melhor Paul McCartney que já vi (depois do original, claro).

Confira as 35 atrações musicais da BH Beatle Week 2016



Fica até difícil reunir tantas atrações legais em uma só imagem, mas tá aí: essa é a galera que vai tratar de transformar Belo Horizonte em Liverpool mais uma vez, mantendo acesa a chama da beatlemania na BH BEATLE WEEK 2016! Vocês querem ingressos? Pois as vendas começam logo, logo.

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Bêbado, Julian Lennon critica a saída do Reino Unido da UE


Visivelmente bêbado e cambaleante, Julian Lennon, filho de John Lennon, foi abordado por um cameraman na saída do hotel e restaurante Sunset Marquis, em Hollywood, solicitando sua opinião sobre a separação do Reino Unido da União Européia. "Estou chateado. Acho que já retrocedemos 50 anos".

O irmão Sean, que o acompanhava, ainda o pressionou a entrar rapidamente no carro, mas Julian fez questão de continuar com a crítica:

"O primeiro-ministro renunciou também. Você acha que eles realmente estragaram tudo?", perguntou o câmera. Julian fez menção de continuar a resposta, mas um amigo (ou segurança) o abordou pelo braço, colocando-o no carro. Deu tempo apenas dele repetir: "Estou muito chateado". Pode-se considerar, até agora, esta a primeira manifestação da "Família Beatles" sobre o resultado do plebiscito.

Lançado o trailer do novo documentário dos Beatles


Já tem data certa pra ser lançado o novo documentário dos Beatles, produzido pelo norte-americano Ron Howard, que acaba de ganhar seu primeiro trailer. "The Beatles: Eight Days A Week - The Tourin Years" deverá ser lançado no dia 15 de setembro. O filme conta a trajetória dos quatro garotos de Liverpool entre os anos de 1962 e 1966, enquanto o grupo viajava em turnês ao redor do mundo. A produção foca também em como John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr se tornaram amigos e formaram a banda. Durante esse período os Beatles conquistaram jovens e se perpetuaram como um dos maiores nomes do meio musical, criando o fenômeno da "Beatlemania".

Entrevista: Cláudia Tapety fala sobre suas novas conquistas


Ela já tinha tirado foto ao lado de Paul McCartney e agora foi a vez de conhecer e “chegar junto” de Ringo Starr! Claro que estou falando de Cláudia Tapety, a fã alucinada de Recife (aquela que tem um muro temático dos Beatles em sua casa). Em mais uma entrevista exclusiva para o Portal Beatles Brasil ela explica como conseguiu chegar tão perto do baterista dos Beatles e sobre os shows recentes que viu dele e de Paul.

Vamos começar pelo que todo mundo quer saber: como você conseguiu tirar aquela foto com Ringo Starr?
Alguns amigos já foram ao Meet & Greet e pedi para que me avisassem quando aparecesse uma oportunidade. Soube na quarta-feira, dia 01, através do grupo Beatle do Peru e do Examiner, de Steve Marinucci. Falei com duas amigas que também queriam e mandamos um e-mail para Celebrities Art. Eles disseram que só confirmariam nossa vaga na segunda, dia 06. Recebi a confirmação na manhã do dia 06. O rapaz da Celebrities Arts nos enviou as instruções para o pagamento e então compramos as passagens. Fomos para NY, de onde seguimos para Worcester. Ficamos hospedadas ao lado do DCU Center. Conforme o combinado, chegamos ao local às 16h30. Havia cerca de 15 pessoas para o Meet & Greet. Recebemos instruções e ficamos em fila até nos dirigirem ao local onde Ringo estava. Ringo recebeu a todos pela ordem da fila, brincou e riu com todos, aí tiramos a foto. O Meet & Greet é rápido, mas para um fã é um momento fantástico.

Você chegou a falar alguma coisa pra ele? Ele te disse algo?
Estávamos dentro do DCU Center na área atrás do palco, por onde Ringo entra. Estava super feliz e me apresentei dizendo meu nome e de onde eu era. O Meet & Greet sempre é muito rápido, mas consegui dizer várias vezes “Ringo, I love you!”. O abracei e tiramos as fotos. Depois fiquei de frente pra ele e disse mais umas três vezes “ Ringo, I love you!”. O segurança mandou sair do local, enquanto os outros falavam com Ringo. Claro que não saí e esperei pra ver Ringo novamente. Enquanto posava para as fotos, ele olhou pra meu vestido e fez o sinal de positivo com mão. Esperei até a última pessoa sair e disse novamente “Ringo, I love you!” e ele me respondeu com “I love you too!”.

Houve algo diferente nesses shows, em relação aos que ele já fez no Brasil?
O set list mudou um pouco relação ao do ano passado. Dessa vez ele tocou “You’re Sixteen” e “I’m The Greatest”. Ele também não tem jogado a toalha ultimamente.

Além dos shows do Ringo Starr, você visitou outros locais importantes na Beatlemania, certo? Conte-nos mais detalhes.
Fui ao Imagine no Central Park. Sempre que vou a NY levo flores, velas e uma maçã verde para John. Aproveito para cantar com os tocadores locais quando eles estão por lá. Não pude deixar de passar pelo Hotel Plaza. Entrei pelo acesso do Oak Saloon. 

Depois de ter conhecido e tirado fotos ao lado de Paul e Ringo, o que falta mais para você realizar?
Como acredito em vida após a morte, vou tentar me encontrar com John e George. Não vai ser fácil, mas tentarei!

Antes dos EUA você foi ver Paul na Argentina, certo? Que impressão você teve dos shows?
Paul é sempre maravilhoso! Em Córdoba me hospedei do Sheraton e pude vê-lo sair para a passagem de som e para o estádio. Adoro esses momentos. Em Buenos Aires não fui para o hotel, porque preferi ir mais cedo para a fila. O estádio de Córdoba ficava em um local sem boa estrutura de transporte. Dois dias antes do show fui ao estádio pela tarde com uma amiga e não conseguimos transporte pra voltar. Acabamos pegando carona na viatura da polícia. O estádio de La Plata é muito longe e o transporte para saída tinha que ser acertado antes. Além disso, os táxis estavam superfaturando.

O público argentino é parecido com nós, brasileiros?
O show de Cordoba foi sentado, não houve problema. Nos shows de La Plata eu e meus amigos brasileiros ficamos na frente. Achei o público diferente do daqui do Brasil. A agitação sempre é grande quando Paul entra, mas logo depois o povo se acalma. Claro que de vez em quando tem alguns bate boca, mas na Argentina o confronto era o tempo todo, e sempre havia muita provocação.

Como grande colecionadora, imagino que você tenha adquirido muito material novo. 
Não tive muito tempo pra procurar coisas fora de catálogo. Comprei as edições do PURE McCARTNEY, todas as camisetas de Ringo, souvenirs, posters e alguns livros.

Vi fotos do aniversário de Paul em sua casa. Como foi a festa?
O aniversário de Paul e Ringo são datas muito importantes para os fãs enviarem energia positiva, desejando muita paz, saúde e felicidade para eles. Este ano foi muito corrido, porque cheguei na quarta-feira, dia 15, à noite, e tive que deixar tudo pronto em dois dias. O aniversário foi super divertido. Assistimos alguns DVDs de Paul, tocamos violão, cantamos e contamos nossas experiências nos shows de Paul e de Ringo.

Você acha que Paul e Ringo ainda voltam a se apresentar no Brasil?
Atualmente no Brasil está difícil devido ao momento político e econômico que estamos passando. Até agora apareceram algumas especulações de que Salvador foi checada para um possível show de Paul, mas pra concretizar são necessários vários fatores. Espero que Paul e Ringo possam vir ao Brasil pelo menos em 2017.

Nota do Portal Beatles Brasil: O que é Meet & Greet
Trata-se de um sistema criado dentro do showbisness que permite que o fã tenha um acesso mais próximo ao ídolo, nos bastidores, para tirar uma foto exclusiva ao lado do mesmo, mediante o pagamento de uma taxa (geralmente um preço bem salgado). Como diz o título, é mesmo um “Oi e Tchau”. Geralmente os encontros acontecem antes de algum show, nos bastidores, ou no hotel onde a celebridade está hospedada. Apesar da maioria dos encontros durarem apenas alguns segundos para um clique, alguns ídolos são bem simpáticos e tiram fotos divertidas. O mais famoso e polêmico Meet & Greet que tivemos notícia foi o da cantora Avril Lavigne, que não permitiu sequer que os fãs a tocassem. Foi só uma foto e “próximoooo!”
Leia dois artigos mais completos sobre o Meet & Greet:

- https://clubedaseis.wordpress.com/2015/09/20/meet-greet-o-que-e-vale-a-pena-pagar-tao-caro/

- http://febreteen.com.br/2014/06/meet-greet-vale-a-pena-pagar-caro-para-ver-o-seu-idolo/

domingo, 26 de junho de 2016

Finalmente será lançada a trilha sonora de Curtindo a Vida Adoidado



Depois de 30 anos de lançado, finalmente o clássico da comédia Curtindo a Vida Adoidado (Ferris Bueller’s Day Off) deverá ganhar sua trilha sonora. O filme do diretor John Hughes conta a história de um jovem que, acompanhado por sua namorada e seu melhor amigo, decidem tirar um dia de folga, matar aula e curtir a vida.

Aparentemente a história tem pouco a ver com os Beatles, a não ser pelo fato de, bem perto do final, o personagem vivido por Mattew Broderick cantar (ou melhor, dublar) a música “Twist and Shout” em uma parada, com a avenida lotada de gente, que se contagia com a interpetação.

Ainda não se sabe se a música irá constar na nova trilha sonora, por causa das conhecidas dificuldades em se licenciar fonogramas dos Beatles. Mas aquela versão, que embora seja a mesma do Please Pleas Me, contém um instrumental extra, por cima da gravação (a banda de metais do desfile) circula em bootlegs há muito tempo.

sábado, 25 de junho de 2016

Conheça o Ouro Minas Hotel, onde Paul McCartney se hospedou em Belo Horizonte


Nas cidades em que Paul McCartney realiza shows, sempre são escolhidos os melhores hotéis para hospedá-lo – geralmente aqueles que hospedam chefes de estado e celebridades de primeira linha. Não foi diferente em Belo Horizonte, onde ele esteve para uma apresentação histórica em maio de 2013. Na capital mineira, ele ficou no Ouro Minas Hotel, o único 5 estrelas da cidade, de fato um sonho de hotel!
Mas a relação do Ouro Minas com a Beatlemania não ficou só nisso: agora em 2016, o hotel firmou parceria com a produção da BH Beatle Week e, além de hospedar a maioria dos artistas, também irá sediar eventos que deverão entrar para a história. Conversamos com Monaline Alvarenga, da equipe de Marketing do hotel, que nos conta detalhes muito bacanas sobre quando um Beatle se hospedou nas suas dependências e sobre o que vai acontecer agora em agosto de 2016.

Começando pelo básico: como foi feita a escolha do Ouro Minas para hospedar Paul McCartney?
Assim que anunciado o show já ficamos na expectativa. Um dia, nos foi solicitada uma apresentação do hotel, como é de praxe para grupos internacionais. Enviamos e logo recebemos uma resposta que hospedaríamos ninguém menos que o Sir Paul McCartney.

Quanto tempo ele ficou hospedado no hotel?
Foram 3 noites.

Qual foi a sensação quando vocês souberam dessa notícia?
Um mix de honra, privilégio e ansiedade por receber um hóspede tão ilustre.

Em que suíte ele ficou? Pode nos dar mais detalhes sobre a estrutura dos aposentos?
Ele ficou na Suíte Presidencial Real. Uma suíte de 300m² sendo dois quartos, sala de estar com 3 ambientes, sala de jantar, escritório, cozinha, área de lazer privativa com piscina climatizada com hidromassagem e sauna. No quarto principal, cama feita exclusivamente para o Ouro Minas, do mesmo fabricante de camas dos papas, no Vaticano.

E a equipe de músicos, como foi a estada deles?
Era um grupo muito unido e tranquilo. Toda a hospedagem ocorreu tranquilamente. Sempre simpáticos, calmos, faziam as refeições sempre juntos, em um ambiente exclusivo.

Além da suíte principal, Paul aproveitou mais algo da estrutura do hotel? Por exemplo, ele usou a piscina, sauna ou academia?
Sim. Além das refeições que fazia fora da suíte, junto com todo o grupo, ele usou a academia todos os dias, juntamente com os demais hóspedes.

É verdade que Paul fazia questão de tomar o café da manhã junto com os outros hóspedes?
Era a única refeição que ele fazia na suíte. Todas as outras era juntamente com o grupo.

Paul sempre faz aquelas saídas triunfais dos hotéis onde se hospeda. Aconteceu aí também?
Não foi diferente. Triunfal como sempre. Muito simpático, solícito, abraçando todo mundo. Muito próximo de todos os fãs. Foi emocionante. 

Quais outros superastros já se hospedaram no Ouro Minas?
Acho melhor dizer que é a suíte preferida de príncipes, princesas e chefes de estado, além de artistas nacionais e internacionais (fico com receio de expor a intimidade dos hóspedes).

É verdade que o Ouro Minas é o único 5 estrelas de BH?
Sim.

Por favor, conte-nos mais curiosidades sobre Paul no Ouro Minas. O que ele comeu nas refeições? Alguém da equipe do hotel conseguiu tirar foto com ele? Principalmente: ele tocou ou teve alguma atividade musical no hotel?

Quanto ao cardápio, posso dizer que ele é muito tranquilo. Mesmo sendo vegetariano, as solicitações foram muito fáceis e comuns de serem atendidas. Disponibilizamos um piano na suíte pra que ele pudesse tocar. E, sim. Ele tocou! Até usou a pesquisa do hotel como suporte para a partitura.

Nas refeições, eles sempre colocavam uma musiquinha ambiente, deixando o ambiente ainda mais intimista e aconchegante. E, os mesmos tapetinhos que disponibilizamos pra que ele e a esposa fizessem Yoga, ainda estão disponíveis em nossa academia, para que os demais hóspedes usem. Só não falamos isto pra ninguém, para que não percamos os tapetinhos do Sir. Depois da saída dele, fizemos um AD nas principais revistas do país, uma homenagem, agradecendo a visita. Ganhamos inclusive um prêmio com ele.

O Ouro Minas vai apresentar parte da programação da BH Beatle Week, certo? Quais serão as datas e as atrações?
Sim. Este ano teremos a honra de ser o Centro Nervoso da BH Beatle Week. Além de hospedarmos todos os artistas que tocarão no festival, queremos trazer para o Ouro Minas toda atmosfera de Liverpool. Pra isto, nossa trilha sonora do período será exclusivamente Beatles em todos os nossos espaços como Bar, Restaurante e Café. E, claro, as seguintes atrações:
  • Happy Hour
    Dias 4, 5 e 6 de agosto
    Às 19h, no Espaço Niemeyer
    Atrações ainda a definir
  • Teatro
    Dia 6 de agosto
    Às 20h, no Auditório Ouro Preto
    Aggeu Marques (The Yesterdays) e Gary Gibson (Eletroacústico Lennon e McCartney)
  • All Nigther
    Dia 6 de agosto
    Às 22h, no Salão Centenário
  • Quatro atrações:
    George Harrison Tribute (RJ)
    Vix Beatles (ES)
    Bluebeetles (RJ)
    The Fabfakes (SP)
Conheça o site oficial:
www.ourominas.com.br

Primeiro Baixo Hofner de Paul McCartney foi roubado e pode estar no Canadá





Um baixo Hofner estilo violino que foi roubado de Paul McCartney pode estar na cidade canadense de Ottawa, escondido por um fanático misterioso chamado “The Keeper”. A revelação é feita pelo biógrafo Phillip Norman, em uma nova biografia chamada Paul McCartney: The Life (ainda sem tradução para o português ou data prevista para lançamento no Brasil).


Trata-se de um instrumento histórico, do início da carreira dos Beatles, na era Cavern Club, em que ainda moravam em Liverpool. O baixo foi roubado da banda durante as sessões de gravações do projeto Get Back/Let It Be, em 1969. Seu paradeiro permaneceu desconhecido até agora – e mesmo assim, só existe uma informação vaga, pois não foi de fato encontrado. 

Trata-se do primeiro violin bass de Paul McCartney, que na época possuia dois exemplares: um comprado em Hamburgo em 1962 e outro melhorado, presenteado pela empresa Hofner em 1963 em agradecimento pela divulgação que o beatle havia feito do instrumento. Este segundo é o que Paul ainda usa em suas turnês, é segurado por mais de 4 milhões de dólares. O “baixo Cavern” nunca foi recuperado.


Segundo Phillip Norman, a informação sobre o baixo foi passada por uma fonte confiável: um motorista de táxi chamado Peter Hodgson, de Liverpool, que vem tentando rastrear o baixo durante anos. Segundo Hodgson, “The Keeper” não roubou pessoalmente o instrumento, tendo adquirido-o em uma compra, há algumas décadas.

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Curiosidade: As fichas pessoais dos Beatles

Beatles Fichas 
Em uma sequência de 4 fichas, a vida dos Beatles, com suas preferências foi exposta em uma revista brasileira de 1968, o “Álbum Sôbre os Beatles”, de 1965. 

PAUL 
Nome completo: James Paul McCartney 
Nascimento: 18 de junho de 1942, em Allerton, Liverpool.
Altura: 5 pés e 11 (1,79m.)
Pêso: 158 libras (71,708 ks)
Pais: seu pai é um comerciante de algodão aposentado, e sua mãe falecida. Há pouco, Paul deu uma casa nova ao pai, o velho McCartney, como o chamam os outros.
Olhos: castanhos.
Cabelo: castanho-escuro.
Escolas: estudou no Liverpool Institute; tem diploma de Literatura Inglêsa; fala alemão e espanhol.
Instrumento: guitarra rítmica, tocada ao contrário, pois é canhoto. No grupo, Paul é o autor da maioria das músicas, e as letras são de John.
Comida: bife com batatas fritas, queijos franceses, cerveja e coca-cola.
Música: qualquer uma, bem executada; em especial, Little Richard e Dinah Was shington.
Cinema: Natalie Wood e Sophia Loren.
Quando está sòzinho: brincar com a bateria de Ringo e livros de aventuras.
Não gosta: fazer a barba, gente desonesta.
Amor: Jane Asher, que há algum tempo acompanha o grupo; o casamento não está marcado; Jane é atriz, tem 21 anos, e é irmã de “Peter, and Gordon”, famoso na Inglaterra.
Casa: é o que mora mais humildemente, sòzinho num apartamento em Baker Street, Londres.
Côr preferida: prêto.
Ambição: Ter sucesso. (Já deve estar satisfeito).
Carro: o do grupo, um Bentley ou então só de bicicleta.

GEORGE 
Nome completo: George Harrison.
Nascimento: 25 de fevereiro de 1943, no subúrbio de Speke, Liverpool.
Altura: 5 pés e 11 (1,79m)
Pêso: 142 libras (64,400kg)
Pais: seu pai era motorista de ônibus do estado, mas aposentou-se. Tem dois irmãos, estudantes, e uma irmã que mora nos Estados Unidos.
Olhos: côr de avelã.
Cabelos: castanhos escuros.
Escola: estudou no Liverpool Institute, mas o abandonou para ser aprendiz de mecânico.
Instrumentos: é o principal guitarrista do grupo, fazendo os solos.
Comida: ovos estrelados com batatas fritas.
Música: Andre Segovia, Eartha Kitt e Chet Atkins.
Cinema: Brigitte Bardot e filmes de Alfred Hitchcock.
Quando está sòzinho: televisão, correr no campo com carros esporte, dormir.
Não gosta: cortar o cabelo, fazer a barba, viajar de noite, mulheres mal vestidas.
Amor: depois de alguns rompimentos e desmentidos, continua saindo com Patti Boyd, que inclusive o acompanhou aos Estados Unidos.
Casa: mansão com piscina, em Esnner, no Surrey, perto de John, que lhe custou 20.000 libras, e onde se reúnem todos para um banho de piscina nos dias de sol. Mora sòzinho.
Ambição: bolar um nôvo tipo de guitarra.
Carro: tinha um “Facel-Veja”, mas vendeu e agora tem um “Aston Martin” – Gran Turismo, no estilo do de James Bond.
Côr: azul e prêto. 

JOHN 
Nome completo: John Winston Lennon 
Nascimento: 9 de outubro de 1940, em Woolton, subúrbio de Liverpool.
Altura: 5 pés e 11 ( 1,79m)
Pêso: 159 libras (72.200 kg).
Pais: seu pai era um vagabundo e bêbado; deixou a casa quando êle tinha 4 anos e John não se lembra dêle. Com 9, sua mãe morreu e ficou morando com uma tia.
Olhos e cabelos: castanhos.
Escolas: Quarrybank High School, Liverpool, College of Art, tendo estudado harmonia e piano neste último, que abandonou com 15 anos, passando a morar sòzinho num sótão. Dizem que várias vêzes John queimou os móveis para não morrer de frio.
Instrumentos: guitarra rítmica e harmônica, além de fornecer a voz de falsete nos efeitos musicais. É autor das letras das músicas do grupo.
Comida: bife com batatas fritas, geléia, “curry”.
Música: Jazz Moderno e as de Paul McCartney.
Cinema: Juliette Greoo.
Quando está em casa: pintura, escreve seus poemas e suas fábulas. Seu primeiro livro, “Do próprio punho”, vendeu quase 1 milhão. O segundo, “Um espanhol trabalhando”, lidera a lista de mais vendidos.
Não gosta: gente de cabeça dura, gente que não fala, jazz tradicional.
Amor: casado desde abril de 1962 com Cynthia Lennon, tem um filho de dois anos, John Julian. Jamais um repórter penetrou em sua vida particular.
Casa: mora numa mansão de 20 mil libras em Weybridge, no Surrey, região ultra- elegante de Londres.
Côr: como os outros, prêto.
Ambição: escrever um show musical.
Carro: um Rolls-Royce nôvo, com as janelas pintadas de prêto, para não se chatear.

RINGO 
Nome completo: Richard Starkey (Ringo, vem de ring, anel, que usa aos montes.)
Nascimento: 7 de julho de 1940, em Dingle, subúrbio de Liverpool.
Altura: 5 pés e 8 (1,78 m)
Pêso: 130 libras (59kg) 
Pais: o pai é falecido, a mãe casada pela segunda vez. Filho único.
Olhos: azuis.
Cabelos: castanhos.
Escolas: Dingle Vale Secondary Modern School.
Instrumentos: bateria; quando canta, os outros caem na gargalhada.
Comida: bife com batatas fritas.
Música: Ray Charles e Dinah Washington. 
Cinema: Brigitte Bardot e filmes de bang-bang.
Quando está sózinho: conversar com gente que gosta dêle, em casa ou no Ad Lib Club, clube fechado, só de celebridades, onde tem sua garrafa de uísque guardada, para seu tradicional uísque com coca-cola e limão.
Não gosta: cebola, tomate, comida chinesa, motocicletas e Pato Donald.
Amor: casou-se em fevereiro dêste ano com a cabeleira Maureen Cox, e deverá tornar-se pai em breve.
Casa: solar em Weybridge, a 1.500 metros de John, que comprou por 37 mil libras.
Côr: prêto, é lógico.
Carro: comprou o “Rolls-Royce” antigo de John. 
Fonte: Álbum Sôbre a vida dos Beatles
(Quem são, – de onde vêm – pra onde vão)
OBS: mantivemos a grafia original da revista da época.

Paul McCartney: “Wings era uma banda terrível”


Paul McCartney admitiu recentemente que o grupo WINGS, que ele formou após o fim dos Beatles, não era “um bom grupo”. A banda, que contava também com Denny Laine e sua falecida esposa Linda, entr eoutros músicos (em mais de uma formação), teve uma série de sucessos, incluindo “Mull of Kintyre” e “Live and Let Die” e ganhou seis prêmios Grammy.

Mas, apesar deste sucesso, o Wings sempre foi amplamente ridicularizado. E agora parece que Sir Paul concorda com seus críticos. Em declarações ao apresentador John Wilson, diante de uma platéia que incluiu Brad Pitt, James Bay e Paul Weller, no no estúdio da BBC em Maida Vale, McCartney disse: “Nós eram terríveis. Não éramos um bom grupo. As pessoas diziam: ‘Bem, Linda não pode tocar teclado”, e era verdade.

“Mas você sabe, Lennon não poderia tocar guitarra quando começamos. Sabíamos que Linda não poderia tocar também, nós não conhecíamos uns aos outros, mas aprendemos. Mas tivemos algumas experiências engraçadas. Olhando para trás, eu estou realmente feliz que fizemos”.

McCartney acrescentou que era Linda que o havia encorajado a “fazer alguma coisa” após o fim dos Beatles, o que levou à formação do Wings. “As pessoas me diziam para criar um supergrupo, com várias estrelas, mas por algum motivo louco eu queria voltar à estaca zero e fazê-lo como fizemos nos Beatles”.

quarta-feira, 22 de junho de 2016

História: Lennon e McCartney gravam com os Stones

Os Stones escandalizaram “o estado”, e numa demonstração de apoio, Lennon e McCartney emprestaram suas vozes para ‘We Love You’. 

Em 5 fevereiro de 1967, o News of the World continha a manchete ‘Os Segredos dos Esconderijos dos Astros Pops’. Seu texto era supostamente baseado numa conversa entre Mick Jagger e dois jornalistas à paisana em Blases, um dos clubes de Londres cuja fragrância de almíscar escondia todos os maneirismos dos aristocratas do rock. O homem que eles tomaram pelo vocalista dos Rolling Stones engoliu casualmente alguns tabletes de benzedrina, mostrou um pedaço de haxixe, convidou os jornalistas pra fumar em sua casa… e assim selou o seu destino.

Só havia um detalhe: ‘Mick Jagger’ na verdade era Brian Jones. Jagger preparou-se para processar o jornal por calúnia – e assim iniciou uma das sagas mais determinantes da época. Duas semanas mais tarde veio a infame batida na casa de campo de Keith Richards, a conseqüente destruição das ações legais de Jagger, e a entrega dos escalpos dos Stones ao estado. Os Beatles estavam envolvidos desde o início: George Harrison havia estado entre os convidados de Richards, mas havia partido meros 90 minutos antes da chegada da polícia (de fato, a idéia de que a polícia esperou ele sair há tempos tem sido confirmada dentro da lenda dos Stones).

A relação Beatles/Stones esteve no auge durante 1967. Aquele ano teve fatos que falam por eles mesmos: cinco dias depois de a matéria do ‘News of the World’ ter aparecido, Mick Jagger e Marianne Faithfull visitaram a culminante sessão de ‘A Day in the Life’; nove dias mais tarde veio a batida; e em 18 de maio, como se para estampar sua marca real no crescimento da solidariedade a Jagger e Richards, Lennon e McCartney adicionaram suas vozes a ‘We Love You’, o single que dramatiza a experiência dos Stones com um fantástico efeito. Menos de um mês depois, Brian Jones se apoiou num microfone da Abbey Road, e forneceu um irônico solo de saxofone em ‘You Know My Name (Look Up The Number)’. Em 24 de junho, Mick e Marianne estavam no Estúdio Um de Abbey Road para a transmissão de ‘All You Need Is Love’ do Our World [1]. E cinco dias mais tarde Jagger e Richards foram levados às suas celas após um julgamento de três dias que acabou em um veredito os considerando culpados e em uivos raivosos de protesto.

O tratamento dos Stones arrancou a contracultura inglesa de seu estado de inocência through-the-looking-glass [2], e a enterrou em uma nova guerra de gerações. John Lennon, ainda no meio de uma viagem de ácido de dois anos, de repente pareceu deixar para trás Mr. Kite e Lucy In The Sky, e falar com um tom mordaz. “Veja o que eles fazem aqui,” disse ele no verão de 67. “Eles pararam a Radio Caroline e tentaram prender os Stones enquanto eles estão gastando bilhões em armas nucleares, e o lugar está cheio de bases americanas que ninguém sabe a respeito.” Dentro dessas palavras escondem-se não apenas um sinal da psicodelia transformando-se na raiva provocativa que iria surgir em 1968, mas as primeiras agitações do radicalismo da nova esquerda que iria fugazmente definir Lennon no início dos anos 70.

Enquanto isso, Jagger e Richards lograram sucesso nos recursos e foram liberados. Conseqüentemente, ‘We Love You’ – lançada em 18 de agosto, como os resquícios do caso ainda registraram, – foi uma explosão de desafio perfeitamente sincronizada.

Em seu livro, ‘The Stones’, Philip Norman escreve que “‘We Love You’ é um single que perde todo seu foco irônico na sua débil tentativa de seguir o hino dos Beatles daquele verão, ‘All You Need Is Love’.” Felizmente, nada podia estar mais distante da verdade. Seus charmes são vários: o fascinante piano de Nicky Hopkins, a abertura do sarcástico coro de vozes em falsete, as passagens de mellotron [3] – dos 3:46 até o fim da canção – cujo mistério não consegue deixar de evocar a idéia de conspiração.

A presença dos dois Beatles não é inicialmente óbvia, embora nas seções de chamada e resposta que fecha a ponte e anuncia as passagens finais da canção, é possível notar as gloriosas vogais nasais de John Lennon. De qualquer forma, ela permanece como a ocasião em que a psicodelia uniu os dois grupos num momento de puro brilhantismo; um símbolo de quão longe cada um foi desde que John e Paul deram ‘I Wanna Be Your Man’ aos Rolling Stones, em 1963.

Houve mais murmúrios de ação conjunta naquele verão. Por alguns meses, os dois grupos até discutiram a possibilidade de abrir em parceria um estúdio de gravação; os planos chegaram até a compra de um pedaço de terra ao lado do Regents Park Canal. “Nós iremos precisar também de um hotel,” disse um animado Paul McCartney, “para que os grupos tenham um lugar pra ficar enquanto eles estiverem gravando. E nós também iremos construir um heliporto, para que os grupos estrangeiros que chegarem ao Heathrow sigam direto para cá…”

O projeto logo afundou, enquanto contas, sinos e seu senso comum do objetivo da psicodelia levaram ambos Beatles e Stones ao desastre. Their Satanic Majesties Request apareceu em dezembro, com uma capa mostrando os rostos dos Beatles, e canções que – com algumas exceções – sugeriam uma irritante tentativa de imitar Sgt. Pepper. Semanas mais tarde, Magical Mystery Tour chegou, e a cortina encerrou a psicodelia tão grosseiramente quanto as portas da prisão foram fechadas em Jagger e Richards.

[1] Primeira transmissão de TV exibida ao vivo simultaneamente para vários países; NT.
[2] Nome de um dos livros de Lewis Carrol; NT.
[3] Teclado eletromecânico polifônico; NT.
NT: Vale a pena lembrar o fato de Allen Ginsberg também ter participado das gravações. Ele disse sobre John e Paul: “dois jovens príncipes em seu esplendor.”
Carlos E. Werlang (Plastic Ono Blog)

Ingrid, a irmã perdida de John Lennon

A história da menina que descobriu que era irmã de um Beatle 
 

Em 1964, os Beatles se tornaram os artistas mais populares do planeta. Foi naquele ano que John Lennon soube, através de sua tia Harriet, que tinha uma meia-irmã que havia sido adotada por outra família.

Vinte anos antes, quando John tinha apenas 4 anos de idade, sua mãe Julia Stanley se envolveu com um soldado galês chamado Taffy Williams. Nesta época, o pai de John, Alfred “Freddie” Lennon, que trabalhava na marinha mercante, deixou de dar notícias e de enviar dinheiro à mulher e ao filho pequeno. Não se sabia nem se ele estava vivo. Julia engravidou do soldado Williams.

Pouco tempo depois, Freddie reapareceu e encontrou Julia grávida de seis semanas. Ela alegou que havia sido estuprada. Então, Lennon foi ao encontro do suposto homem que violentara sua mulher. O soldado confirmou o envolvimento com Julia, mas disse que foi uma relação consentida e que ele tinha intenções de casar com Julia e criar o filho que eles teriam. Curiosamente, Alfred aceitou a situação. Entretanto, Julia recusou seguir a vida com Williams, expulsando-o de sua casa quando Freddie o levou até lá para conversarem.

Alfred mostrou-se disposto a aceitar Julia de volta e cuidar da criança como se fosse sua. Foi então que Pop Stanley, o pai de Julia, entrou em cena. Descontente com as atitudes da filha e, possivelmente, temendo o falatório na vizinhança, insistiu que o bebê fosse entregue à adoção.

No dia 19 de junho de 1945, Julia deu à luz Victoria Elizabeth Lennon, batizando-a assim em homenagem às duas Rainhas mais poderosas da Inglaterra, e dando-lhe o sobrenome de Alfred. O bebê nasceu em uma maternidade do Exército da Salvação, em Elmswood, Liverpool. Seis semanas depois, a criança foi adotada por uma amiga de Julia chamada Margaret Pedersen, cujo marido, Peder Pedersen, era um marinheiro norueguês.

Pouco tempo depois, Freddie foi embora para a Nova Zelândia e Julia deixou o pequeno John aos cuidados da Tia Mimi. Julia se casou com o garçom John “Bobby” Dykins e teve duas filhas com ele, chamadas Julia e Jackie. A mãe de John entendeu que o casal Pedersen levara a pequena Victoria para a Noruega e nunca mais soube da filha.

John Lennon ficou extremamente emocionado quando soube da história. O beatle fez de tudo para encontrar a irmã perdida. Ele espalhou anúncios em jornais e contratou detetives para procurar a menina que já tinha 19 anos e não fazia ideia de que era irmã de uma das personalidades mais famosas do mundo. Entretanto, mesmo vasculhando toda a Noruega, todas as buscas foram em vão e John jamais conheceria Victoria.

Somente em agosto de 1998, a irmã perdida reapareceu e trouxe à tona os motivos pelos quais John Lennon não conseguiu encontrá-la. Primeiramente, Victoria Elizabeth foi rebatizada como Lillian Ingrid Maria Pedersen. Além disso, ela jamais morou na Noruega como acreditava-se, e sim, mais perto do que se imaginava, no número 86 da Northern Road, em Crosby, Liverpool. Ingrid procurou a imprensa e contou sua história logo após a morte de sua mãe adotiva. “Guardei este segredo por causa da minha mãe, mas agora que ela morreu quero encontrar minha verdadeira família”, disse.

Ingrid descobriu que era irmã de um dos Beatles somente em 1966, quando ela tinha 21 anos. A jovem mexia no guarda-roupas da mãe e encontrou uma caixa com documentos de família. “Quando ninguém estava por perto, eu abri tremendo”, contou Ingrid. “Encontrei um papel de adoção amarelado emitido pela Corte de Liverpool. Então vi meu nome completo Lillian Ingrid Maria Pedersen e minha data de nascimento. Acima, estavam os três nomes que eu procurava: Victoria Elizabeth Lennon – o nome com o qual eu nasci. O nome da minha verdadeira mãe também estava lá, Julia Lennon. Comecei a chorar”.

Trabalhando como enfermeira, Ingrid contou ao The Sun que, logo que soube que era irmã de John Lennon, passou a colecionar fotos e recortes do músico. Após a morte de sua mãe adotiva em 1998, Ingrid levou seu pai adotivo para a Noruega, de acordo com o desejo dele, enquanto ela teria se mudado para a França e resolveu se apresentar como a irmã perdida de John Lennon. “Agora, finalmente, posso admitir quem eu sou – a irmãzinha que John amava e nunca conseguiu encontrar”, declarou.

Ingrid lamentou o fato de não ter conhecido John Lennon pessoalmente. “Eu prometi a mim mesma que não o abordaria até que meus pais adotivos morressem”, disse Ingrid. “Mas antes que eu tivesse a chance de conhecê-lo e estabelecer qualquer tipo de relacionamento, ele foi assassinado. O que é igualmente triste é que John havia contratado detetives para me procurar, então, obviamente, ele sentiu que algo estava faltando em sua vida também”.

Ingrid Pedersen (algumas fontes citam como Pederson) foi recebida como membro da família Lennon por Cynthia, Julian, Yoko, Sean, Stanley Parker (primo de John) e as outras filhas de sua mãe biológica, Julia e Jackie. De fato, Yoko Ono convidou Ingrid para conhecer o apartamento de John no Dakota e a levou para um passeio por locais de Nova York que John gostava, como o Central Park. Ela também esteve em Mendips, a casa onde John cresceu em Liverpool, e conheceu vários parentes.

Ao todo, John Lennon teve cinco meio-irmãos. Além de Ingrid, que ele nunca conheceu, sua mãe Julia teve outras duas meninas: Julia Baird (nascida em 1947) e Jacqueline Dykins (nascida em 1949) com as quais John tinha um bom relacionamento e mantinha contato. Ambas viram os Beatles se apresentarem no Cavern Club diversas vezes. O pai de John, Alfred, tinha 56 anos quando se casou com Pauline Jones, de 19 anos. Juntos, eles tiveram dois filhos: David Henry Lennon (nascido em 1969), que John viu uma vez quando David era muito pequeno, e Robin Frances Lennon (nascido em 1973), que John não chegou a conhecer.

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Hot Wheels lança coleção comemorativa aos 50 anos de Yellow Submarine



Celebrando os 50 anos da música “Yellow Submarine”, uma das músicas mais famosas dos Beatles, lançada em 1966 no álbum Revolver, a empresa Hot Wheels lançou uma coleção de 7 brinquedinhos lindos, sendo a mais bacana essa aí, no formato do próprio submarino amarelo – que na verdade, só ficou conhecido 2 anos depois, quando foi lançado o filme Yellow Submarine.

Além dele, também foram lançados mais 6 itens, em forma de carros estilizados no formato alusivo ao submarino, entre eles um calhambeque e uma Kombi.

A música “Yellow Submarine” é uma composição original de Paul McCartney (creditada à dupla Lennon/McCartney) e cantada por Ringo Starr, que pode ser considerado o intérprete infantil oficial dos Beatles.

sábado, 18 de junho de 2016

Os 10 discos essenciais de Paul McCartney





BAND ON THE RUN (Dezembro de 1973) – Relançado em versão remaster, Band On The Run exala vitalidade até os dias de hoje. Clássicos como a faixa-título, “Let Me Roll It”, “Jet”, “Mrs Vandebilt” e “Nineteen Hundred And Eighty Five” integram o set-list atual dos shows de McCartney. Mas as restantes “Picasso’s Last Words”, “Mamunia”, “Bluebird” e “No Words” nada ficam a dever neste trabalho que nasceu em meio a uma crise. Quinto álbum de Macca pós-Beatles, o então frontman dos Wings viu sua banda perder dois membros, quando o baterista Denny Seiwell e o guitarrista Henry McCullough abandonaram a banda às vésperas da viagem para Lagos, na Nigéria, onde o disco seria gravado. Reduzidos a um trio, Paul, Linda McCartney e Denny Laine produziram sua obra-prima. Essencial não só para fãs do Macca, Band On The Run é obrigatório na discoteca de qualquer apreciador de boa música.

RAM (Maio de 1971) – Segundo trabalho solo de Paul McCartney (embora creditado a ele e Linda), RAM foi gravado em Nova York, para onde Paul rumou em busca de novos ares, após o período de depressão ao qual passou após o fim dos Beatles. Grande parte de suas músicas foram compostas na Escócia durante este período difícil, regado a muito whisky e maconha.Talvez por isso mesmo este seja um dos trabalhos mais belos de Paul, com melodias comoventes em “The Back Seat Of My Car”, “Uncle Albert/Admiral Halsey”, “Heart Of The Country”, “Long Haired Lady” e em “Ram On”. A majestosa “Dear Boy” guarda a polêmica de ser dirigida a John Lennon, fato que o ex-parceiro de Paul não gostou nem um pouco, dando o troco na direta “How Do You Sleep”, do álbum “Imagine”.

TUG OF WAR (Abril de 1982) – Tug Of War é um dos discos mais importantes de Paul McCartney por uma série de fatores. Primeiro por marcar o retorno da parceria com Sir George Martin na produção. Segundo, por trazer convidados de peso, como Stevie Wonder, Carl Perkins e Ringo Starr. Terceiro por ser o primeiro trabalho de Macca após o assassinato de John Lennon, em 1980. A tristeza pela perda do amigo pode ser sentida nos versos da tocante “Here Today”, música que integra o repertório atual de seus shows e que é uma das coisas mais bonitas que ele já fez na carreira. O quarto fator que eleva a importância deste disco é que todas as faixas são de uma qualidade extrema. Desde a belíssima faixa-título, sem parar na transição para “Take It Away” (sua música mais beatle desde 1970), passando pela singela “Somebody Who Cares” e atingindo seu mais ponto alto com a obra-prima “Wanderlust”, música injustamente esquecida de seu repertório. As parcerias rendem ótimos momentos com Perkins (“Get It”) e Wonder (“What’s That You’re Doing” e na clássica “Ebony And Ivory”). Interessante também a influência do então amigo, depois desafeto, Michael Jackson em “Dress Me Up As A Robber”. Obrigatório.

McCARTNEY (Abril de 1970) – Básico, rústico, quase experimental, o primeiro trabalho solo de James Paul McCartney foi massacrado pela crítica quando de seu lançamento, semanas antes de Let It Be, dos Beatles. Para quem esperava um requinte ao estilo de Abbey Road (1969), “McCartney” provou ser exatamente o contrário, gravado quase inteiramente de forma caseira, com todos os instrumentos tocados pelo próprio Paul e trazendo fragmentos de canções inacabadas como faixas. Acontece que o tempo fez jus à beleza do álbum, e é exatamente na simplicidade de canções como “Every Night”, “That Would Be Something”, “Man We Was Lonely” e “Valentine Day” que ela se sustenta. Sem contar que as pérolas “Junk” e “Teddy Boy” foram músicas que por pouco não entraram em discos dos Beatles. “Oo You” e “Momma Miss America” também merecem uma audição bastante atenta, antes do gran finale com “Maybe I´m Amazed”, até hoje um dos maiores clássicos da carreira de McCartney. 

VENUS AND MARS (Maio de 1975) – Gravado em New Orleans (EUA), Venus and Mars foi o sucessor de Band On The Run e, se não conseguiu repetir a genialidade deste, fez tanto sucesso quanto o anterior e foi o álbum que deslanchou a primeira grande turnê dos Wings. Faixas inspiradas como o rockaço “Letting Go”, “Rockshow”, “Call Me Back Again”, “Venus And Mars” e o hit “Listen To What The Man Said” garantiram mais um primeiro lugar para Macca nas paradas. Cheio de brindes e adereços (o original vinha com dois posters e cartela de adesivos) o disco traz ainda “Magneto And Tittanium Man” (baseada em personagens da Marvel Comics), “You Gave Me The Answer” (para quem ama o McCartney de “Honey Pie”) e as belíssimas “Love In Song” e “Treat Her Gently/Lonely Old People”.

CHAOS AND CREATION IN THE BACKYARD (Setembro de 2005) –
35 anos após sua partida para carreira-solo, muitos achavam que Paul já tinha dado tudo o que podia em seus discos. De certa forma, nem mesmo alguns de seus fãs esperavam que ele soltasse uma pérola do quilate de Chaos and Creation In The Backyard. Embora seu disco anterior, Driving Rain (2001), tenha sido bastante elogiado mundo afora, ele nem de longe parece com seu sucessor. Produzido por Nigel Godrich (parceiro de nomes como Beck e Radiohead), o disco mais uma vez traz Paul tocando quase todos os instrumentos, e sendo forçado ao máximo a produzir o seu melhor (pressão que gerou atritos com Godrich). E o resultado é excepcional. “Fine Line”, “Too Much Rain”, “How Kind Of You” e “Friends To Go” em nada ficam devendo a faixas de Tug Of War ou RAM. “Riding To Vanity Fair” e “Promise To You Girl” são os pontos mais altos deste disco que traz, declaradamente, a influência brasileira em “A Certain Softness”. Um disco que cresce a cada audição.

FLAMING PIE (Maio de 1997) – Após a segunda onda de Beatlemania que acometeu o mundo na metade da década de 1990, graças ao projeto “The Beatles Anthology”, Paul McCartney pôde, enfim, lançar um disco claramente nostálgico sem se importar com as críticas de que sempre foi vítima. Co-produzido por George Martin e pelo Ex-ELO Jeff Lynne (que Macca conheceu nas sessões de Free As A Bird e Real Love, por intermédio de George Harrison), Flaming Pie alterna momentos bem distintos. A pegada Beatle é evidente logo na abertura com a bela “The Songs We Were Singing”, uma das grandes canções de Paul McCartney, em todos os tempos. Ela continua em “Young Boy” e na faixa-título, outra das melhores da carreira do homem. Já “The World Tonight” traz uma guitarra que remete à alguns dos melhores momentos dos Wings, como “Letting Go”. A segunda banda de McCartney também está no clima de mais duas faixas, a soberba “Souvenir” e na acústica “Great Day”. Flaming Pie conta ainda com dois momentos de melancolia pura, em “Calico Skies” e, principalmente, na triste “Somedays”. As duas refletem bem o estado de espírito de Paul na época, com a esposa lutando pela vida e provavelmente resignado com o que estava por vir.

FLOWERS IN THE DIRT (Junho de 1989) – Outro disco marcante na carreira de Paul McCartney, Flowers In The Dirt peca um pouco pelo excesso de produtores (onze ao todo, entre eles Trevor Horn e Phil Ramone) e pela sonoridade por vezes datada. De qualquer forma, o disco traz belas canções, sendo algumas frutos da parceria de Macca com Elvis Costello (a contagiante “My Brave Face” e as baladas “Don´t Be Careless Love” e “You Want Her Too”). Outros grandes momentos ficam por conta de “This One”, “We Got Married” e da tocante “Put It There”, embora o maior destaque seja mesmo “Figure Of Eight”. Este é o primeiro disco de McCartney em sua fase abertamente ecológica, contendo até uma música dedicada à Chico Mendes, o reggae “How Many People”. Celebrado pelos fãs que torceram o nariz para outros trabalhos da década de 1980 (mais notadamente McCartney II e Press To Play), Flowers In The Dirt foi considerado como uma “volta à boa forma”, e empolgou McCartney o bastante para iniciar uma aclamada turnê mundial. Seu recorde de 184 mil pessoas em um único show no Rio de Janeiro, no Estádio do Maracanã, em 1990, é imbatível até hoje.

WINGSPAN (HITS AND HISTORY) (Maio de 2001) – Workaholic como só ele, Paul McCartney compôs mais músicas do que qualquer fã pode imaginar. Muitas delas foram lançadas apenas em formato single, sem sequer aparecerem em álbuns de carreira. Outras, porém, embora tenham ingressado em álbuns de menos destaque, são verdadeiras jóias que não podem ficar de fora do acervo de nenhum admirador. Por isso a inclusão de uma coletânea nesta lista, e neste caso a mais abrangente. Trilha sonora do documentário que aborda os anos de McCartney pós-Beatles, Wingspan traz clássicos de peso como “Live And Let Die” (1973), “Another Day” (1971), “My Love” (1973), “Silly Love Songs” (1976), “Pipes Of Peace” (1983), “Goodnight Tonight” (1979), “Coming Up” (1980), “No More Lonely Nights” (1984), “Girlfriend” (1978), “Waterfalls” (1980) e “Tomorrow” (1971). Obscuridades como a dançante “Daytime Nightime Suffering” (1979) e a power pop “With A Little Luck” (1978) fazem Wingspan valer cada centavo.

PRESS TO PLAY (Setembro de 1986) –
Renegado por muitos, este disco é o patinho feio da discografia de McCartney. Projeto que sofreu com uma série de atrasos em seu lançamento e a saída de um produtor, Press To Play marca a parceria de McCartney com Eric Stewart, do 10-CC. Embora revestidas de arranjos bem à moda pop dos anos 1980, as canções são fortes e com melodias tipicamente associáveis a Paul McCartney. “Move Over Busker”, “Press”, “It´s Not True” e “Footprints” são os melhores exemplos ao lado da belíssima “Only Love Remains”, balada que não fica atrás das mais fortes de Macca. “Good Times Coming/Feel The Sun”, “Talk More Talk” e “Pretty Little Head” também fazem este disco valer ser reavaliado pelos fãs.

sexta-feira, 10 de junho de 2016

James McCartney se recusa a falar sobre o pai em entrevista para a BBC


Se você fosse filho de um beatle, nunca iria se cansar de falar sobre ele, confere? Não é bem assim para James McCartney, filho de Paul McCartney e Linda. Ao participar de uma entrevista na rádio BBC, na primeira tentativa do apresentador Nick Coffer de citar o seu pai famoso, James interrompeu-o abruptamente.

Coffer, entre outras coisas, perguntou se James não se sentia pressionado a seguir os mesmos passos do pai. “Acho que não gostaria de falar sobre minha família, pois é um assunto privado, entende?”. O apresentador ainda tentou argumentar: “Não estou perguntando sobre seu pai. Mas sempre que entrevistamos alguma personalidade, também queremos saber sobre sua história, de como ela chegou aqui”.

“Pra mim, é apenas sobre meu álbum, Blackberry Train, é para isso que estou aqui. Estou tentando promover meu álbum de todas as maneiras”, replicou o impaciente McCartneyzinho, ao que o locutor replicou: “Se você quer falar só sobre esse assunto, James, tudo bem, mas acho que nesse caso podemos finalizar a entrevista”. Nesse momento, James desligou, deixando o locutor sozinho no ar.

A entrevista, que chegou a durar pouco menos de 3 minutos, aconteceu no dia 04 de maio e ficou incompleta. Ainda não encontramos o áudio. O novo álbum de James, Blackberry Train, foi lançado dois dias depois, no dia 06.

E você, também estaria de “Saco cheio” de falar do seu pai beatle?



quarta-feira, 8 de junho de 2016

O que há de “Beatles” no novo disco de Eric Clapton


Muito se comentou sobre o I Still Do, novo álbum de Eric Clapton, nas comunidades sobre os Beatles. Segundo afirmações, haveria uma participação póstuma de George Harrison na guitarra e vocal. Bom, Eric Clapton tem negado essa participação, mas mesmo assim, é um disco que vai um pouco além nas referências aos Beatles. Vejamos:

1 – A capa é de Peter Blake, o mesmo autor da famosa capa do Sgt. Pepper’ Lonely Hearts Club Band.

2 – Glyn Johns é o produtor do album. Trata-se do mesmo produtor convocado, em 1970, para aproveitar o que havia de melhor nas gravações do projeto Get Back/Let It Be. Embora tenha feito um bom trabalho, sua seleção foi descartada, ficando o mesmo trabalho a cargo de Phil Spector, que resultou no Let It Be original. Johns também é apontado como o autor do primeiro ‘bootleg’ dos Beatles, chamado Kum Back.

3 – Ainda sobre a participação (ou não) de George Harrison, é um assunto controverso. Clapton vem negando, mas comenta-se também que seria para evitar que tal participação seja o principal foco sobre o álbum. Nos créditos está escrito que “Angelo Mysterioso” canta e toca violão em “I Will Be There”.
4 – Um pouco mais distante, mas também digna de nota é a participação de Henry Spinetti, baterista que tocou no Gone Troppo, álbum de George Harrison, e em dois de Paul McCartney, Ram e Choba B CCCP.

5 – Também merece ser lembrado que o próprio Eric Clapton também é um ‘Beatles related’, já que fez o solo de “While My Guitar Gently Weeps” e também parceiro de George Harrison em tantos projetos, como a turnê pelo Japão (a última do e-beatle). Ah, e pode-se dizer, foi o guitarrista da primeira formação da Plastic Ono Band, de John Lennon.

Acho que é só. Agora, com licença que vou passar o dia ouvindo o I Still Do.
[Colaborou com informações: Luis Pinheiro de Almeida]

Morre a atriz Theresa Saldana, do filme Febre de Juventude

A atriz americana Theresa Saldana, conhecida por sua participação no filme “Touro indomável” (1980) e na série “The Commish”, morreu nesta terça-feira (7) aos 61 anos, informou o jornal “Los Angeles Times”. A causa da morte não foi informada. Theresa ficou conhecida por sobreviver ao ataque de um fã obsessivo em 1982, que a golpeou com uma faca várias vezes em Los Angeles.

Nascida em 1954 em Nova York, a atriz participou de filmes como “Febre de Juventude” (1978), em que faz o papel de uma das garotas que viajam vários quilômetros de carro para ver os Beatles. No final, é barrada no programa Ed Sullivan, mas tem a sorte de dar uma carona para Paul, John, Ringo e George. Além de “Touro Indomável”, o longa de boxe dirigido por Martin Scorsese e estrelado por Robert De Niro. Theresa interpretava a esposa do personagem de Joe Pesci, irmão do protagonista.

Posteriormente, a atriz se dedicou à TV, onde participou de séries como “Carro comando”, “Matlock”, “Cagney & Lacey”, “Falcon Crest” e “MacGyver – Profissão: perigo”. Por “The commish”, foi indicada ao Globo de Ouro. Depois do ataque que sofreu, a Theresa fez campanha para conscientizar à sociedade sobre os riscos de assédio que as celebridades enfrentam.

domingo, 5 de junho de 2016

Coachella: o festival dos nossos sonhos vai acontecer mesmo!





Rolling Stones, Paul McCartney, Bob Dylan, Neil Young, The Who e Roger Waters confirmaram presença em um megafestival que ocorrerá em outubro em Coachella, na Califórnia (Estados Unidos), anunciou nesta terça-feira a promotora Goldenvoice Entertainment em comunicado.


O evento, descrito como uma “oportunidade única na vida de ver seis dos artistas mais icônicos e influentes do rock”, vai acontecer entre 7 e 9 de outubro no mesmo lugar onde é celebrado todos os anos o Festival de Coachella, organizado pela mesma empresa.

Dylan e Rolling Stones se apresentarão na sexta-feira à noite, com Paul McCartney e Neil Young vindo ao palco do festival no sábado. Roger Waters e The Who encerram o evento no domingo.

Os ingressos serão colocados à venda no dia 9 de maio, através do site “DesertTrip.com”. Os preços para os três dias de festival variam de US$ 399 e US$ 1.599.

Roger Daltrey, do The Who, afirmou que o evento é uma “ideia fantástica” e que permitirá que os fãs vejam ao vivo “os maiores de nossa era”. Por sua vez, Elliot Roberts, representante de Neil Young, afirmou que será um acontecimento “muito especial”.

“Pode ser que não haja outra ocasião para ver algo assim”, indicou Roberts.

sábado, 4 de junho de 2016

Paul, Ringo, Julian e Sean lamentam a morte de Muhammad Ali

O falecimento da lenda do Boxe Muhammad Ali sensibilizou celebridades de todos os lugares do mundo. Com os Beatles não foi diferente. Eles soltaram notas oficiais através das suas contas oficiais do Twitter.

Paul McCartney foi o que soltou a nota mais comprida e emocionada: “Querido Muhammad Ali. Eu amava esse homem. Ele foi grande desde o primeiro dia que nos encontramos com ele em Miame, e em inúmeras ocasiões em que eu fui até ele através dos anos. Além de ser um grande boxeador, foi um homem bonito, gentil e com senso de humor em que apresentava um grande pacote de cartas no bolso. Não importava em qual ocasião, ele sempre tinha uma carta epra você. O mundo perdeu um homem verdadeiramente grande. Com amor, Paul”.

Já Ringo Starr foi bem mais econômico, como de costume: “Deus abençoe Muhammad Ali. Paz e amor para a sua família”.

Os dois filhos de John Lennon também lamentaram a morte do ídolo. Julian Lennon: “Descanse em Paz Muhammad Ali.. o único… um campeão em muitos níveis. Mando meu coração e orações para a família e amigos”.  Já Sean Lennon foi o mais econômico, com um “RIP Muhammad Ali”.

O dia em que Muhammad Ali “nocauteou” os Beatles


O lendário ex-campeão mundial de boxe, na categoria de pesos pesados, Muhammad Ali, morreu na sexta-feira aos 74 anos, num hospital em Phoenix, no estado do Arizona, nos Estados Unidos. Segundo a família, em nota oficial, “Depois de um combate de 32 anos contra a doença de Parkinson, Muhammad Ali morreu, aos 74 anos de idade”. Ele foi campeão mundial em 1964, 1974 e 1978. Mas você sabia que naquele mesmo ano (1964) ele teve um encontro histórico com os Beatles? Aconteceu em 18 de fevereiro de 1964 e o episódio é verbete no livro Diário dos Beatles:

Em seu dia de folga, os Beatles, provavelmente instigados por Paul, quiseram visitar Cassius Clay, no ginásio de treinamento onde ele estava se preparando para a revanche contra o campeão Sonny Liston. Os fotógrafos enlouqueceram quando o ex-campeão dos pesos-pesados levantou Ringo Starr como se este fosse leve como uma pluma.

Nessa sessão fotográfica foram feitas centenas de fotos, entre as quais as mais famosas são as que mostram ele “nocauteando” os Beatles. Posteriormente, Cassius Clay mudaria seu nome, em dedicação à religião muçulmana. Hoje o mundo se despede desse grande campeão, o maior que o mundo já teve. Descanse Em Paz, Muhammad Ali.